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Misano registra novo recorde absoluto de quedas

Durante o fim de semana foram registrados 140 tombos nas três categorias

Jorge Lorenzo, Ducati Team crashed bike

Jorge Lorenzo, Ducati Team crashed bike

Gold and Goose / Motorsport Images

A chuva que transformou o asfalto de Misano em uma pista de patinação aumentou para 140 as quedas durante o fim de semana, uma marca que representa um novo recorde absoluto para a MotoGP

Apenas no domingo, o departamento de cronometragem da Dorna, o promotor da MotoGP, contou com 80 acidentes no total de três categorias, divididas entre as três sessões de aquecimento (26) e as três corridas (54).

Essas 80 quedas excedem o acumulado dos três dias de atividade da maioria dos grandes prêmios disputados até o momento. Somente Le Mans, com 94 e Holanda, com 91, ultrapassam a marca de San Marino, que de qualquer forma é sempre um dos cenários mais problemáticos nesse sentido.

 

Em 2014 foi o traçado que registrou mais quedas (109), com muita diferença (38) sobre o segundo (Phillip Island) e, em 2012, o segundo com 70 e apenas abaixo dos 93 que foram produzidos em Le Mans .

O total de 140 infortúnios acumulados neste fim de semana está bem acima do recorde registrado até agora, os 130 no GP de Portugal, em Estoril em 2010.

 

Márquez e Lowes, lados opostos

O Campeonato Mundial de MotoGP deste ano oferece muitos contrastes, e um dos mais óbvios é o protagonizado por Marc Márquez e Sam Lowes, os dois primeiros classificados no ranking em relação ao número de quedas.

O britânico, que figura em 25º na tabela geral do campeonato, atrás de testadores como Mika Kallio e Michele Pirro, só conseguiu somar dois pontos. Ao mesmo tempo, ele é o membro do grid mais propenso a rolar sobre a terra, e até agora fez isso em 23 ocasiões, apenas três a mais do que o espanhol (20), que de outra forma já superou seu histórico pessoal em uma temporada (17) com cinco corridas restantes.

 

Vale ressaltar que, com esses números, Márquez lidera o campeonato - ele tem os mesmos pontos (199) e vitórias (quatro) que Dovizioso, mas mais segundos (três contra um), embora não seja surpreendente quando alguém o escuta falar.

"Enquanto não cair aos domingos, nada acontece. A queda que sofri no warm up desta vez foi bom porque me ajudou a entender o quão delicada era a pista. Se eu não tivesse caído, eu certamente teria feito isso na corrida", acrescentou o corredor de Cervera (Lleida), que apesar de passar pela terra mais do que nunca apenas o fez duas vezes no domingo (Argentina e França).

A queda de Livio Loi

 

A queda de Jorge Martín

 

As quedas de Pasini e Baldassarri

 

A queda de Franco Morbidelli

 

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