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MotoGP anuncia redução de pessoal das equipes nas corridas de 2020

Cobertura do Mundial de Motovelocidade deve ter equipe reduzida e frequentadores do paddock passarão por testes de coronavírus

Iker Lecuona, Red Bull KTM Tech 3

Foto de: Gold and Goose / Motorsport Images

A MotoGP definiu o número máximo de membros de equipes permitidos no paddock quando as corridas forem retomadas, ao mesmo tempo em que confirma a compra de 10.000 kits de teste de coronavírus.

O surto de Covid-19 obrigou as 11 primeiras rodadas da temporada a serem canceladas ou adiadas, com a temporada agora marcada para começar no final de julho.

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Nesta quarta-feira, o órgão regulador da MotoGP, a Federação Internacional de Motociclismo (FIM), confirmou que um calendário revisado não contará com os GPs da Finlândia, Alemanha e - pela primeira vez na história - Holanda, enquanto os trabalhos essenciais de pista no Catar o descartaram em 2020.

No final de semana passado, o CEO da Dorna Sports, Carmelo Ezpeleta, disse estar "otimista" em relação ao final de julho ou agosto, com esperanças de uma temporada de 10 a 12 etapas, majoritariamente na Europa.

Pensa-se que a maioria, senão todas, dessas corridas serão realizadas com portões fechados, com a proposta de redução de pessoas que trabalham nas equipes previamente discutidas.

Nesta quarta-feira Ezpeleta disse que um consenso sobre os números para cada equipe de fábrica e satélite da MotoGP, bem como para as equipes de Moto2 e Moto3, foi atingido.

"Conversamos com as equipes e chegamos a um consenso de que o número máximo de pessoas das equipes de fabricantes da MotoGP será 40, para equipes satélite ou independentes serão 25, Na Moto2 esse número será de 20 e Moto3 será 15", disse Ezpeleta.

“Então haverá, é claro, todas as pessoas que produzem o sinal de televisão e o número mínimo de pessoas da Dorna que estão encarregadas da organização da corrida.”

“Isso nos dará cerca de 1.600 pessoas. Esta é a possibilidade de controlar a família MotoGP.”

“Infelizmente, nesse momento não teremos cobertura de mídias, nem TV. Talvez, mas não tenho certeza, alguns fotógrafos forneçam imagens para todo mundo."

Ezpeleta também revelou que a Bridgepoint Capital, empresa controladora da Dorna, está pensando em comprar 10.000 kits de testes de coronavírus.

"Vamos tentar 10.000 testes de coronavírus que concordamos com a Bridgepoint", acrescentou.

“Então, o que estamos fazendo é tentar fazer um protocolo, que é a maneira como estamos trabalhando na Dorna agora para ver como as corridas podem ser sem espectadores e com um número limitado de pessoas trabalhando no paddock, o que dará diferentes situações de transporte, acomodação e hospitalidade.”

“Então, todos serão testados antes de sair de casa, depois testados quando chegarem ao circuito e também quando voltarem para casa.”

“Essa é a ideia. Estamos trabalhando com outra empresa pertencente à Bridgepoint para adquirir esses 10.000 testes."

Veja como o coronavírus afetou a MotoGP, nem como outras categorias do esporte a motor pelo mundo

Uma das primeiras aparições do coronavírus no esporte a motor veio com o adiamento da etapa de Sanya, da Fórmula E.
A Fórmula 1 adiou o GP da China pelo mesmo motivo.
Com o crescente aumento de casos do Covid-19, o GP do Bahrein chegou a ser confirmado, mas sem presença de público.
A MotoGP, a maior categoria das duas rodas do mundo, chegou a realizar a primeira etapa no Catar, mas apenas com a Moto2 e Moto3.
Mais tarde, as etapas da Tailândia, Estados Unidos, Argentina, Espanha e França também foram suspensas, com adiamento
No início de abril, a MotoGP confirmou também o adiamento dos GPs da Itália e da Catalunha, dois dos países mais afetados pela pandemia, além do GP da Alemanha
A MotoGP também precisou adiar os GPs da Holanda e da Finlândia, devido às restrições do governo local e pela falta de homologação da pista do país escandinavo. A visão mais otimista da Dorna Sports coloca o início da temporada na República Tcheca em agosto
A MotoGP cancelou oficialmente os GPs da Alemanha, Holanda e Finlândia. Para a Holanda, significa que o GP não fará parte do calendário da MotoGP pela primeira vez nos 71 anos de história do mundial
A Fórmula E anunciou a suspensão da temporada por dois meses: os ePrix de Paris e Seul foram adiados.
Em abril, a Fórmula E confirmou a extensão da paralisação do campeonato até o final de junho e o adiamento do ePrix de Berlim. As provas de Nova York e Londres se tornaram dúvidas
O GP da Austrália de F1 estava previsto para acontecer, com presença de público e tudo.
Um funcionário da McLaren testou positivo para o Covid-19 e a equipe decidiu não participar do evento.
Lewis Hamilton criticou a decisão da categoria, dizendo que era chocante todos estarem ali para fazer uma corrida em meio à crise do coronavírus.
Após braço de ferro político entre equipes e categoria, a decisão de cancelar o GP da Austrália veio faltando cerca de três horas para a entrada do primeiro carro na pista para o primeiro treino livre.
Pouco tempo depois, os GPs do Bahrein e Vietnã também foram adiados.
Os GPs da Holanda e Espanha também foram postergados.
Uma das jóias da Tríplice Coroa, o GP de Mônaco, foi cancelado. Poucos dias depois, o GP do Azerbaijão também foi adiado
O GP do Canadá também teve seu adiamento confirmado no início de abril. Agora, o GP da França é o primeiro do calendário, e está marcado para 28 de junho
Em busca de garantir a realização da prova em 2020, a direção de Silverstone confirmou que o GP será realizado com portões fechados. No mesmo dia, a organização do GP da França anunciou o cancelamento da prova, se juntando à Mônaco
Para atenuar os efeitos de tantas mudanças no calendário, a F1 decidiu antecipar e aumentar, as férias de verão, indo de 14 para 35 dias
Além disso, FIA e F1 concordaram em introduzir o novo pacote de regulamentos que entrariam no próximo ano, a partir de 2022. Mas, segundo Christian Horner, há um movimento para adiar em mais um ano, para 2023, em preparação ao impacto que o Covid-19 terá na economia mundial
Acompanhando a F1, a F2 e F3 também anunciaram suas primeiras provas como adiadas.
Outras categorias e provas nobres do calendário do automobilismo mundial também foram prejudicadas pelo coronavírus.
As 24 Horas de Le Mans foi adiada para 19 de setembro.
A etapa conjunta entre WEC e IMSA em Sebring foi cancelada e o WEC revisou seu calendário, jogando o final da temporada para novembro de 2020, com a próxima temporada iniciando apenas a partir de março de 2021
O tradicional TT da Ilha de Man foi cancelado.
A Indy suspendeu as primeiras corridas em St Pete, Alabama, Long Beach e Austin.
Na teoria, o campeonato começa no dia 6 de junho, no Texas. O circuito misto do Indianápolis Motor Speedway abrigará duas corridas, a primeira no dia 4 de julho e a segunda em 3 de outubro. Laguna Seca também ganhou uma rodada dupla e St. Pete deve fechar a temporada, ainda sem data
As 500 Milhas de Indianápolis será no dia 23 de agosto.
Na NASCAR, a maior categoria do automobilismo dos EUA, foram realizadas as primeiras quatro provas, mas a categoria espera retomar as atividades no final de maio
No Brasil, a CBA suspendeu as atividades no país por tempo indeterminado.
A Stock teve que adiar a abertura do campeonato, com a Corrida de Duplas, bem como as etapas do Velopark, Londrina e Interlagos. O campeonato deve começar no Velo-Città no início de julho.
A Porsche Cup realizou apenas sua primeira etapa em Interlagos e pode voltar no final de maio.
Endurance Brasil, Copa Truck, entre outras competições, também estão paralisadas.
Uma saída encontrada pelos campeonatos durante esse período de paralisações foi a realização de eventos virtuais. Fórmula 1, Indy, NASCAR, MotoGP, entre outros, estão organizando campeonatos para animar os fãs nesse período de quarentena
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