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MotoGP está "otimista" com retomada da temporada em julho

Segundo a Dorna Sports, há um otimismo pela volta a temporada em julho, com provas com portões fechados

Marc Marquez, Repsol Honda Team leads at the start

Foto de: Gold and Goose / Motorsport Images

A pandemia da Covid-19 levou ao adiamento ou cancelamento das 11 primeiras etapas da temporada de 2020 da MotoGP. Até o momento, a única ação aconteceu no Catar em março, mas apenas com a Moto2 e a Moto3. Mas a MotoGP já analisa a possibilidade de uma volta à ação.

Desde março, o CEO da Dorna Sports, Carmelo Ezpeleta, falou sobre várias ideias que estavam sendo consideradas para a temporada, e admitiu que ficaria "feliz" com um campeonato de dez etapas, considerando as dificuldades criadas pela pandemia.

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Falando em uma entrevista com o canal britânico BT Sport, Ezpeleta deu uma atualização sobre a situação atual, e admitiu que a cada dia que passa ele acredita que é possível fazer corridas ainda esse ano.

"Desde o Catar estamos trabalhando duro, tentando montar um novo calendário para o ano", disse. "Estamos em contato com a FIM, a IRTA, e especialmente com as montadoras. Estamos olhando para diferentes cenários. O mais otimista é de iniciar no fim de julho. Mas depende da situação, porque precisamos olhar para duas coisas".

"A primeira é: os países precisam nos dar permissão para correr quando abrirem as fronteiras. A segunda é a possibilidade de viajar entre países. Aí, a princípio, faríamos um campeonato na Europa, começando no final de julho, início de agosto".

"Começar a correr depende da situação, e vamos considerar a possibilidade de estender até o final do ano se os países nos permitirem isso, mas mantendo a proposta de encerrar em novembro. Esse é o melhor cenário possível, e a cada dia que passa, eu acho mais provável fazer essas corridas".

Ezpeleta não descartou a possibilidade fazer duas provas no mesmo local, e, mais uma vez, reafirmou seu compromisso de manter as provas da Moto2 e Moto3. Ele também disse que está trabalhando com as equipes para determinar o número mínimo de pessoas necessárias para o final de semana, com uma média de 1,3 mil para as três classes, com a segurança em primeiro lugar.

Outro plano considerado é de iniciar a temporada em setembro, mas Ezpeleta não descartou a possibilidade de um início ainda mais tardio, apesar de ele reconhecer que seria algo mais difícil de realizar.

"Obviamente um campeonato multinacional é mais difícil, mas, de qualquer jeito, estamos trabalhando com cada país, organizadores e também com organizações globais que vão nos ajudar na movimentação de um país para outro", disse. "Por enquanto, consideramos julho a melhor possibilidade".

"Há também outra possibilidade, de começar o campeonato em setembro, e há uma terceira - que eu julgo ser a mais difícil de fazer - de ter o campeonato no final do ano. Mas, no momento, estamos otimistas com a possibilidade de termos o campeonato entre julho e novembro".

Confira como o coronavírus tem afetado o calendário do esporte a motor pelo mundo

Uma das primeiras aparições do coronavírus no esporte a motor veio com o adiamento da etapa de Sanya, da Fórmula E.
A Fórmula 1 adiou o GP da China pelo mesmo motivo.
Com o crescente aumento de casos do Covid-19, o GP do Bahrein chegou a ser confirmado, mas sem presença de público.
A MotoGP, a maior categoria das duas rodas do mundo, chegou a realizar a primeira etapa no Catar, mas apenas com a Moto2 e Moto3.
Mais tarde, as etapas da Tailândia, Estados Unidos, Argentina, Espanha e França também foram suspensas, com adiamento
No início de abril, a MotoGP confirmou também o adiamento dos GPs da Itália e da Catalunha, dois dos países mais afetados pela pandemia, além do GP da Alemanha
A MotoGP também precisou adiar os GPs da Holanda e da Finlândia, devido às restrições do governo local e pela falta de homologação da pista do país escandinavo. A visão mais otimista da Dorna Sports coloca o início da temporada na República Tcheca em agosto
A Fórmula E anunciou a suspensão da temporada por dois meses: os ePrix de Paris e Seul foram adiados.
Em abril, a Fórmula E confirmou a extensão da paralisação do campeonato até o final de junho e o adiamento do ePrix de Berlim. As provas de Nova York e Londres se tornaram dúvidas
O GP da Austrália de F1 estava previsto para acontecer, com presença de público e tudo.
Um funcionário da McLaren testou positivo para o Covid-19 e a equipe decidiu não participar do evento.
Lewis Hamilton criticou a decisão da categoria, dizendo que era chocante todos estarem ali para fazer uma corrida em meio à crise do coronavírus.
Após braço de ferro político entre equipes e categoria, a decisão de cancelar o GP da Austrália veio faltando cerca de três horas para a entrada do primeiro carro na pista para o primeiro treino livre.
Pouco tempo depois, os GPs do Bahrein e Vietnã também foram adiados.
Os GPs da Holanda e Espanha também foram postergados.
Uma das jóias da Tríplice Coroa, o GP de Mônaco, foi cancelado. Poucos dias depois, o GP do Azerbaijão também foi adiado
O GP do Canadá também teve seu adiamento confirmado no início de abril. Agora, o GP da França é o primeiro do calendário, e está marcado para 28 de junho
Para atenuar os efeitos de tantas mudanças no calendário, a F1 decidiu antecipar e aumentar, as férias de verão, indo de 14 para 35 dias
Além disso, FIA e F1 concordaram em introduzir o novo pacote de regulamentos que entrariam no próximo ano, a partir de 2022. Mas, segundo Christian Horner, há um movimento para adiar em mais um ano, para 2023, em preparação ao impacto que o Covid-19 terá na economia mundial
Acompanhando a F1, a F2 e F3 também anunciaram suas primeiras provas como adiadas.
Outras categorias e provas nobres do calendário do automobilismo mundial também foram prejudicadas pelo coronavírus.
As 24 Horas de Le Mans foi adiada para 19 de setembro.
A etapa conjunta entre WEC e IMSA em Sebring foi cancelada e o WEC revisou seu calendário, jogando o final da temporada para novembro de 2020, com a próxima temporada iniciando apenas a partir de março de 2021
O tradicional TT da Ilha de Man foi cancelado.
A Indy suspendeu as primeiras corridas em St Pete, Alabama, Long Beach e Austin.
Na teoria, o campeonato começa no dia 6 de junho, no Texas. O circuito misto do Indianápolis Motor Speedway abrigará duas corridas, a primeira no dia 4 de julho e a segunda em 3 de outubro. Laguna Seca também ganhou uma rodada dupla e St. Pete deve fechar a temporada, ainda sem data
As 500 Milhas de Indianápolis será no dia 23 de agosto.
Na NASCAR, a maior categoria do automobilismo dos EUA, foram realizadas as primeiras quatro provas, mas a categoria espera retomar as atividades no final de maio
No Brasil, a CBA suspendeu as atividades no país por tempo indeterminado.
A Stock teve que adiar a abertura do campeonato, com a Corrida de Duplas. Etapas do Velopark e Londrina também foram adiadas.
A Porsche Cup realizou apenas sua primeira etapa em Interlagos e aguarda novas diretrizes para retomar o campeonato.
Endurance Brasil, Copa Truck, entre outras competições, também estão paralisadas.
Uma saída encontrada pelos campeonatos durante esse período de paralisações foi a realização de eventos virtuais. Fórmula 1, Indy, NASCAR, MotoGP, entre outros, estão organizando campeonatos para animar os fãs nesse período de quarentena
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