MotoGP: Márquez sentiu dores quarta-feira e não sabia se seria capaz de correr em Assen

Márquez largou esse domingo de 20º e seguiu pressionando desde o início para terminar em sétimo, após chegar na Holanda com dores

Marc Marquez, Repsol Honda Team

Marc Marquez, Repsol Honda Team

Gold and Goose / Motorsport Images

Marc Marquez completou a classificação, após uma nova queda, com a sua pior classificação desde que chegou na MotoGP, largando de 20º. Uma posição que lhe dava poucas chances de terminar na frente na corrida.

No entando, o piloto da Honda deu uma amostra do que tentaria fazer na largada, quando optou por largar com pneu traseiro macio, dando a entender que daria tudo de si nas primeiras voltas para conquistar um desempenho épico.

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"Eu fiz a corrida ideal, dos sonhos. A perfeição poderia ser terminar em sexto, ultrapassar também o Francesco Bagnaia, mas depois de largar em 20º, eu me desgastei muito nas primeiras voltas. Aí quando estava em oitavo, errei ao tentar passar o Aleix (Espargaró), passei na grama e perdi tempo. Mas tirando isso, estou bem feliz. Não como na Alemanha, mas bem feliz"

Esse alegria é derivada da constatação de que a cada dia ele se sente melhor.

"Tenho aguentado toda a corrida em um ritmo constante, não 100%, mas com um ritmo muito bom e essa é a primeira corrida em um circuito com curvas à direita que consigo fazer, por isso estou feliz e ter esse resultado era importante. É um sétimo, mas não podemos esquecer que começamos em vigésimo"

Marc teve um terrível acidente na sexta e machucou apenas o tornozelo, mas poderia ter sido algo pior.

"Contei para toda a equipe, principalmente para os japoneses. Sempre tento ser e realista e quando vou mal eu falo. Mas hoje tínhamos uma moto para ser terceiro, não para ganhar nem ser segundo, mas para terminar em terceiro. Durante a corrida eu estava vendo e perseguindo. Senti-me muito bem e via que a moto estava para conquista um pódio. Corrio com o novo chassi e isso é algo positivo. Quando você testa as coisas e vê que está indo bem, é uma motivação para os engenheiros.

 

Marquez estava também muito satisfeito com o poder de reação da Honda.

"Na sexta eu pedi com firmeza, incisivamente, que teriam que corrigir o problema do controle de tração. Não podem acontecer aquelas quedas e trocaram de um dia para o outro. Isso te dá muita confiança para continuar pressionando. Logicamente, ontem eu estava machucado. Hoje me sinto melhor e isso se nota o meu nível de pilotagem", contou o espanhol. 

Em alguns momentos antes da corrida foi possível ver o Marc antes da lesão.

"Durante a primeira volta. Eu disse para a equipe 'talvez terminemos a corrida na primeira volta', não sei. Mas quando vi que eu estava com Pol e Aleix eu sabia que não estava mal. Me acalmei um pouco, não queria acabar como em Barcelona (queda). A pena foi o erro na volta 9. Creio que passei na grama e perdi um pouco de tempo nas voltas. Ali foi difícil psicologicamente de não jogar a toalhar, mas continuei forçando e nas últimas voltas estava atrás do Bagnaia para terminar a corrida e continuar somando quilometragem".

A pergunta agora é se depois das cinco semanas de férias e descanso podemos ver o Marquez de sempre, perto de 100%.

"Espero que a porcentagem seja alto, mas é uma incógnita. Na quarta, não sei porque, sem fazer nada, chamei o Alberto Puig (chefe da Honda) e disse que não sabia se conseguiria pilotar este final de semana. Tinha muita irritação e cheguei na Holanda quinta, ele chamou o fisioterapeuta e na sexta eu estava fraco. Durante o fim de semana, depois de balançar os ombros, me senti melhor. É estranho, não sei o que fazer agora, mas tenho certeza que agora é hora de tirar uma semana e meia para desligar e não fazer nada, não me preocupar com nada e depois voltar a treinar", revelou Marquez.

Minha intenção é voltar a treinar no meu estilo: moto, moto e mais moto. A moto precisa de moto e é isso que tentarei fazer para chegar preparado para a segunda parte da temporada. Não peço vitórias, peço para ser mais constante, não ter esses picos de uma corrida para a outra, que isso é o pior", finalizou o hexacampeão da categoria.

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