MotoGP: Martín diz que "temeu pela vida" em acidente com Bagnaia no Catar e critica falta de ritmo da Ducati

Espanhol, que saiu da pole e caiu para oitavo em apenas uma volta, diz que ficou irritado com a falta de um ponto forte da nova moto da Ducati

Crash, Jorge Martin, Pramac Racing

Crash, Jorge Martin, Pramac Racing

MotoGP

Um dos destaques do fim de semana da MotoGP no Catar, fazendo a pole position. Jorge Martín teve um domingo para esquecer em Losail. O piloto da Pramac caiu para oitavo na volta de abertura e teve sua prova encerrada mais cedo com um forte acidente com Francesco Bagnaia, que o fez "temer pela vida".

Bagnaia, visto como um dos favoritos ao título de 2022, também não teve um bom dia, chegando a cair para 16º, mas foi se recuperando ao longo da corrida, e no meio da prova tentou passar Martín na curva 1, mas acabou perdendo o controle da moto no meio da manobra, levando ambos a abandonar.

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Martín, que acabou sendo 'ensanduichado' pelas duas motos, saiu do acidente apenas com dores na mão direita, mas disse que temeu pela sua vida.

"Tenho muita dor na mão direita, então checarei em Barcelona. Espero que nada esteja quebrado para que possa correr na Indonésia. Foi a primeira vez que eu temi pela minha vida, porque fui muito rápido na brita e estava entre as duas motos".

"Acho que empurrei a moto de Pecco com minha mão e é daí que vem a dor. Então é apenas a dor no dedão".

Da parte de Bagnaia, ele disse foi uma sensação estranha na hora do acidente, e pediu desculpas ao companheiro de Ducati.

"Estava me recuperando, mas a velocidade não era muito alta. E estava perdendo muito tempo com a aceleração, temos que entender porquê. Estava um pouco atrasado na entrada da curva, mas não freei muito forte. Então foi estranho ter a dianteira travando assim. Tenho apenas que pedir desculpas à Ducati, Pramac e Jorge".

Francesco Bagnaia, Ducati Team after the crash

Francesco Bagnaia, Ducati Team after the crash

Photo by: MotoGP

Martín acrescentou que não ficou irritado com a batida, mas sim com o fato de "não ter sido competitivo", enquanto admitindo que a Ducati de 2022 "não parece ter um ponto forte agora" em comparação aos rivais.

"Batidas acontecem, estou apenas irritado com o fato de não termos sido competitivos hoje. Esperava lutar pelo pódio, ou até mesmo a vitória. Mas o ritmo não estava ali. Tivemos problemas que precisamos entender".

"Não consegui ultrapassar as Aprilias ou as Suzukis, então não sei exatamente qual é nosso ponto forte agora. Não temos um ponto forte, precisamos entender e tentar melhorar porque hoje eu só poderia terminar em sétimo ou oitavo. Era o máximo".

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