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MotoGP: Rossi afirma que correrá na Petronas em 2021 e espera assinar contrato neste fim de semana

Piloto italiano afirmou que resolveu debate com a nova equipe sobre quem poderá levar de seu pessoal atual

Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing

Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing

Gold and Goose / Motorsport Images

A novela pode estar próxima do fim. Valentino Rossi revelou nesta quinta (24) durante coletiva para o GP da Catalunha da MotoGP que espera assinar o contrato com a equipe Petronas SRT ainda neste fim de semana. O italiano ainda confirmou que resolveu o maior imbróglio na discussão com a Yamaha: quem de sua equipe se juntaria a ele na próxima temporada.

O multicampeão da MotoGP será substituído por Fabio Quartararo, que corre atualmente na Petronas, em 2021. O francês assinou um contrato de duas temporadas para ocupar a vaga do italiano na equipe oficial da Yamaha.

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A montadora havia confirmado à época que daria total apoio da fábrica a Rossi caso ele decidisse continuar, oferecendo a ele uma das vagas na Petronas. O plano original do piloto era esperar as primeiras corridas da temporada se ele seguiria competitivo o suficiente para seguir na MotoGP, mas a pandemia atrapalhou seu planejamento.

No início da temporada, em julho, Rossi disse ter 99% de certeza de que seguiria no Mundial com a Petronas, mas o anúncio oficial não aconteceu até o momento por dois problemas: a produção de um contrato em três partes (Rossi, Yamaha e Petronas), além do debate sobre quais membros da equipe de Valentino poderiam se juntar à ele no próximo ano.

Perguntado nesta quinta sobre a situação do contrato, Rossi admitiu que ainda há "algo para resolver", mas que espera pôr um fim a tudo logo.

"Como eu disse na semana passada, tentamos assinar entre as provas de Misano, quando arrumamos tudo. A situação é clara: eu vou correr com a Petronas no próximo ano. O problema é o contrato. Há algo para resolver".

"Mas não estamos com pressa porque já temos o acordo. Acho que neste fim de semana assinarei o contrato e estou muito feliz de seguir no próximo ano com a Yamaha e a Petronas".

Quando perguntado pelo Autosport quais detalhes precisam ser finalizados, ele disse: "Primeiro, para mim, na MotoGP acabamos assinando contratos muito cedo. Muitas vezes você começa a pensar na temporada seguinte antes de pensar na atual".

"Acho que, dia a dia, passo a passo, todo mundo assina mais cedo, mais até que na Fórmula 1. Então eu já tenho o acordo com a Yamaha e a Petronas, já falamos em Jerez, mas como estamos ok, não vamos correr com as coisas".

"É um contrato importante, então temos coisas para consertar: lado técnico, moto e a equipe, porque acho que algumas pessoas virão comigo e outras irão com Quartararo. Mas, em geral, não temos pressa. Chegamos até aqui e estou feliz".

Rossi confirmou que o chefe de sua equipe David Muñoz, o engenheiro de dados Matteo Flamigni e o analista de performance Idalio Manuel Davira se unirão a ele na SRT, mas seus mecânicos de longa data Brent Stephens e Alex Briggs não.

"Eu lamento muito, especialmente por Alex e Brent porque eles queriam seguir comigo. Alex sempre me disse que seguiria no esporte enquanto eu estivesse nas pistas, e que ele pararia junto comigo".

"Brent disse mais ou menos o mesmo. Será triste não tê-los ao lado em 2021 e talvez não fazermos a última corrida juntos. Estou triste por isso. Eu tentei, mas a Petronas disse que já tinha pessoas fazendo isso lá, então não seria possível trazê-los".

"Eu terei Matto, David e Idalio, mas lamento não ter Alex e Brent, porque quando eu entro na garagem é como se eu estivesse em casa. Eles não são mecânicos, são membros da minha família, porque trabalhamos juntos há 20 anos".

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