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MotoGP: Yamaha diz ter aprendido após polêmica com válvulas do motor em 2020

No ano passado, a montadora perdeu 50 pontos no campeonato de construtores por usar válvulas não homologadas no motor

Yamaha YZR-M1, Yamaha Factory Racing detail

Yamaha YZR-M1, Yamaha Factory Racing detail

Yamaha MotoGP

No final do ano passado, a MotoGP se viu em meio a uma polêmica com a Yamaha, após uma revelação de que a marca havia usado componentes não homologados em seus motores no GP da Espanha, primeira etapa de 2020, causando sanções à montadora, que disse ter aprendido com todo o imbróglio.

O cerne do problema eram as válvulas dos motores, que não eram as mesmas que haviam sido homologadas antes do cancelado GP do Catar. A resolução final chegou em novembro, quando a Federação Internacional de Motociclismo (FIM) puniu a Yamaha com 50 pontos no campeonato de construtores por infringir o regulamento técnico.

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Em resumo, os comissários detectaram que as válvulas de alguns motores de distintas M1 incorporavam válvulas diferentes da que equipavam o propulsor homologado no início do ano. A Yamaha aceitou a punição e assumiu a culpa, argumentando que os engenheiros interpretaram erroneamente a normativa.

Segundo a marca, os técnicos haviam notado problemas de confiabilidade nas válvulas, que levaram aos abandonos de Franco Morbidelli e Valentino Rossi no final de semana, e acabaram recorrendo a substitutos que não eram iguais aos que haviam apresentado anteriormente à FIM.

Para evitar mais abandonos por causa das válvulas frágeis, a Yamaha optou por rebaixar a potência máxima dos motores para 500 giros por minuto, uma média que foi mantida até a sétima etapa, em Misano.

Segundo a Yamaha, todo esse entrave e as dores de cabeça causadas em 2020 permitiram que os técnicos aprendessem muito sobre a gestão dos motores, acreditando que esse aprendizado será muito útil em 2021, em busca de deixar essa temporada no passado.

"As válvulas que vamos usar neste ano são boas", disse Lin Jarvis, diretor da Yamaha. "Temos sorte de começar o Mundial com válvulas que sabemos que não possuem defeitos técnicos".

"Além disso, ao bater de frente com esse problema, aprendemos muitas coisas sobre rendimento e confiabilidade do motor. Já vimos no ano passado nossos pilotos aumentando muito a quilometragem dos motores. Não tenho dúvidas sobre a confiabilidade para esta temporada".

"Sabemos que em potência pura estamos abaixo de nossos rivais e isso deve se manter. Mas, com sorte, o congelamento atual fará com que a situação seja igual. No ano passado, vencemos sete corridas apesar de termos menos potência que os rivais. Acho que podemos repetir isso".

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