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Rossi revela do que mais sentirá falta quando se aposentar da MotoGP

Em entrevista, o multicampeão falou de qual tradição ele sentirá falta quando sair da categoria

Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing

Foto de: Gold and Goose / Motorsport Images

Aos 41 anos, o multicampeão Valentino Rossi está em um momento importante de sua carreira. O multicampeão da MotoGP precisa decidir se continuará na categoria além de 2020 ou se ainda tem mais combustível para queimar.

Mas Valentino está com problemas para tomar essa decisão. Ele havia revelado que iria esperar as primeiras etapas de 2020 para bater o martelo, mas como as primeiras etapas do ano foram adiadas ou canceladas, ele pode ter que tomar essa decisão sem nem ter subido na moto.

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Rossi, que está há 25 anos no mundial, completou 41 anos em fevereiro e, embora seu adeus ainda não tenha chegado, ele sabe que está perto.

Em entrevista concedida à Sky Sports durante seu período de quarentena na cidade italiana de Tavullia, Valentino falou sobre assuntos interessantes para esta época sem corridas.

Falando sobre o que sentirá mais falta quando não estiver correndo, ele citou seu ritual antes de uma corrida: "Normalmente, logo antes de começar, eu me agacho ao lado da moto, converso com ela, tento incentivá-la, apoiá-la, digo-lhe que estamos juntos, eu e ela, que tentaremos subir ao pódio, que deve me ajudar em situações difíceis", afirmou.

O piloto brinca com o vazio da conversa, já que nunca recebe uma resposta: "Ela nunca me respondeu, mas acho que se ela falasse comigo, não me surpreenderia muito. Quando eu parar de correr, será a sensação da qual vou sentir mais falta, a de antes da largada".

O 'Doutor' explicou como fica sua cabeça antes da corrida, com a tensão e os nervos aumentando ao longo do domingo: "Você tem muita adrenalina, uma mistura de desejo de ir bem junto com o medo de cometer erros".

"É uma sensação inesquecível o que você sente após o aquecimento, até o momento de estar no grid. O pior é quando a Moto2 começa, porque você começa a ter medo, sabe que você é o próximo. Mas, quando a luz verde se apaga, e você começa a correr, quase vai para outra dimensão".

GALERIA: A trajetória de Valentino Rossi no Mundial de Motovelocidade

1996 (125cc) - 9º no mundial (1 vitória), 111 pontos
1997 (125cc) - Campeão (11 vitórias), 321 pontos
1998 (250cc) - Vice-campeão (5 vitórias), 201 pontos
1998, GP de Imola (250cc)
1999 (250cc) - Campeão (9 vitórias), 309 pontos
1999, GP da Itália (250cc)
1999, GP de Imola (250cc)
2000 - Vice-campeão (2 vitórias), 209 pontos
2001 - Campeão (11 vitórias), 325 pontos
2001, GP da Itália
2002 - Campeão (11 vitórias), 355 pontos
2003 - Campeão (9 vitórias), 357 pontos
2003, GP de Valência
2004 - Campeão (9 vitórias), 304 pontos
2005 - Campeão (11 vitórias), 367 pontos
2005, GP dos EUA
2005, GP de Valência
2006 - Vice-campeão (5 vitórias), 247 pontos
2007 - 3º no mundial (4 vitórias), 241 pontos
2007, GP da Holanda
2007, GP da Austrália
2008 - Campeão (9 vitórias), 373 pontos
2008, GP da Catalunha
2009 - Campeão (6 vitórias), 306 pontos
2009, GP de Portugal
2010 - 3º no mundial (2 vitórias), 233 pontos
2010, GP dos EUA e de Indianápolis
2011 - 7º no mundial (0 vitórias), 139 pontos
2012 - 6º no mundial (0 vitórias), 163 pontos
2013 - 4º no mundial (1 vitória), 237 pontos
2014 - Vice-campeão (2 vitórias), 295 pontos
2015 - Vice-campeão (4 vitórias), 325 pontos
2016 - Vice-campeão (2 vitórias), 249 pontos
2017 - 5º no mundial (1 vitória), 208 pontos
2018 - 3º no mundial (0 vitórias), 198 pontos
2019 - 7º no mundial
Corridas disputadas: 341 (apenas na MotoGP) / 402 (total)
Vitórias na MotoGP: 89
Pódios na MotoGP: 198
Pontos conquistados: 5.297
Etapa com maior número de vitórias: GP da Holanda, em Assen, com 8 vitórias
Vitórias no GP do Rio de Janeiro em Jacarepaguá: 6
4 vitórias na MotoGP / 500cc (2000 - 2003) / 1 vitória na 250cc (1999) / 1 vitória na 125cc (1997) / Valentino só não ganhou no Rio de Janeiro em 2004, devido a um acidente na oitava volta
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