Entrevista

Paludo lamenta fim da Red Horse Racing

Piloto gaúcho falou com exclusividade ao Motorsport.com sobre encerramento das atividades de time que competiu em 2011

Miguel Paludo, Red Horse Racing Toyota

Miguel Paludo, Red Horse Racing Toyota

Eric Gilbert

Miguel Paludo, Red Horse Racing Toyota
Miguel Paludo, Stemco Duroline Toyota
Miguel Paludo
Miguel Paludo, Stemco Duroline Toyota
Pit stop for Miguel Paludo, Red Horse Racing Toyota
Miguel Paludo, Matt Crafton and Cole Whitt
Truck of Miguel Paludo, Red Horse Racing Toyota

Das três temporadas completas que Miguel Paludo fez na NASCAR Camping World Truck Series, uma delas foi pela Red Horse Racing, em 2011. O melhor resultado do piloto gaúcho pelo time foi um terceiro lugar em Michigan. Nesta segunda-feira, foi anunciado o fim das atividades da equipe, pegando muitos de surpresa, mesmo com as sucessivas vezes que as picapes da equipe aparecessem sem patrocínios. 

Falando com exclusividade ao Motorsport.com, Paludo comentou o fim do ex-time e citou outros casos recentes, o que faz ligar o sinal amarelo para a categoria.

"Cada vez mais, nos últimos anos, vemos isso acontecer. O time também que corri, a Turner, fechou no final de 2014, a Richard Chlidress, depois que os irmãos Austin e Ty Dillon foram para a Xfnity Series, também fechou, a NTS fechou a porta há dois anos e hoje foi a vez da Red Horse."

"O momento que a categoria vive não é aquele que gostaríamos de ver, mas no fim das contas, tudo se resume a patrocínio, ou seja, se não tem apoio, fica difícil dos times continuarem." 

"Até mesmo melhores equipes tem dificuldades em conseguir parceiros para a temporada toda."

Paludo ressaltou a questão dos custos para se manter um carro por toda a temporada da NASCAR, que conta atualmente com 23 provas.

"Os custos não baixaram no decorrer dos anos, na verdade eles se mantiveram ou aumentaram, e isso fez com que vários times fechassem."

"Então, fico triste com o fechamento da Red Horse, fiz o meu primeiro teste lá em 2010, e conheço praticamente todo mundo que trabalha lá, os mecânicos e o dono do time, o Tom DeLoach."

E deixou os votos de bom futuro aos ex-companheiros.

"Desejo a todos eles o melhor e que consigam uma vaga em outras equipes e que se conseguirem patrocínio no futuro, que voltem a abrir o time."

"Mas, particularmente, acho isso bem difícil de acontecer. Se não ocorreu até agora, é mais difícil depois que fecharam as portas. Mas desejo a eles o melhor, são pessoas muito boas e com boa índole."

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