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Otávio Mesquita: "na pista, não tem moleza, vou pra cima"

Apresentador, que atualmente compete na Porsche GT3 Cup Challenge, fala sobre sua paixão pelo automobilismo, o carro de Giancarlo Fisichella que tem pendurado em sua sala e um feito inédito pela F1

Otávio Mesquita em Interlagos

Luca Bassani

Otávio Mesquita em Interlagos
Otávio Mesquita entrevista Nelson Piquet
Otávio Mesquita entrevista Nelson Piquet e Wilson Fittipaldi
Otávio Mesquita em Interlagos
Otávio Mesquita em Interlagos
Otávio Mesquita em Interlagos

Quem compareceu ao autódromo de Interlagos neste fim de semana para acompanhar a primeira etapa de endurance da Porsche GT3 Cup Challenge viu uma figura conhecida de macacão, mas também empunhando um microfone à frente de uma equipe de TV: Otávio Mesquita.

Não é a primeira e certamente não será a última que o apresentador do "OK, Pessoal", do SBT, faz jornada dupla em um fim de semana. O próprio Otávio coloca no mesmo patamar o sonho de ser piloto e também de ser conhecido.

"Sempre sonhei quando criança em ser piloto de F1, aliás, eu tinha dois sonhos: ser piloto e outro ser famosinho", brincou Otávio. "O primeiro não deu certo e o segundo ainda está em curso. Eu tinha um foco, que era pilotar carros e tornei esse sonho em hobby. E como esse hobby é caro, tive que ir atrás de business para dar certo."

Além da presença nas pistas, ele é conhecido pela vasta coleção de artigos referentes ao automobilismo. Entre os mais importantes certamente é uma Jordan de 2003, com a qual Giancarlo Fisichella venceu o GP do Brasil em 2003. Foi o primeiro êxito, de três, do italiano, em uma prova marcada pelo forte acidente de Fernando Alonso, interrompendo a corrida de maneira definitiva nas voltas finais.

Mas se engana quem acredita que a história de Mesquita com o carro começa a partir daquele GP.

"Quando fiz 40 anos eu ia fazer uma festa em casa, gastar muita grana, mas decidi pegar esse dinheiro e realizar meu sonho", explicou. "No ano 2000 andei com a Benetton do Giancarlo Fisichella em Magny Cours, na França. Realizei esse sonho, os caras me acharam maluco."

E na explicação, uma revelação surpreendente: "fui o primeiro piloto brasileiro a andar de F1 sem ter a superlicença, isso é histórico para mim."

"Achei o carro dele de 2003, o que venceu o GP do Brasil, aquele que teve um grande acidente com o Fernando Alonso. É um carro importante, mandei as fotos para o escritório dele e disse: 'eu sou do Brasil, estou com o carro e estou vendendo'."

"Depois disso fiz uma festa para 250 pessoas, com grandes nomes, como o Emerson Fittipaldi, e mostrei o carro pendurado na parede. Disse a ele que o carro não estava à venda: 'assina aí e não enche meu saco'", brincou.

Mas se Fisichella acha que pode dar adeus à relíquia, um alento. Ele pode se reencontrar com o carro de maneira definitiva, mas alguém terá que morrer e o italiano terá que preparar o bolso.

"Como o carro tem valor somente para ele e para mim, deixei registrado que caso eu morrer antes, que oferecesse o carro a ele, mas que depositasse um valor para o GRAAC (Grupo de Apoio ao Adolescente e a Criança com Câncer), que é a instituição que ajudo."

Preconceito

Mesquita também falou sobre o fato de estar na TV e nas pistas. Será que o irreverente apresentador sofreu algum tipo de preconceito pelos adversários?

"No começo o pessoal dizia 'ah, o Otávio está aqui para brincar' e não botavam fé. Hoje não. Na hora de gravar eu sou o apresentador, quando vou para a pista, hoje me respeitam. Não tem moleza não, vou para cima."

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