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Após pole, Cacá desabafa: “que cagada que eu fiz”

Pentacampeão da Stock Car conquista terceira pole position do ano apesar de “erro infantil” em Cascavel

Cacá Bueno

Cacá Bueno

Bruno Terena

Cacá Bueno em Cascavel
Cacá Bueno
Cacá Bueno - Velopark - Treino classificatório
Cacá Bueno em Goiânia
Cacá Bueno em Goiânia
Carro de Cacá Bueno e Ricardo Sperafico
Cacá Bueno
Caca Bueno

O sábado da sexta etapa da Stock Car, em Cascavel (PR), marcou um fato inédito na Stock Car. Fazendo pela 36ª vez uma pole na categoria, Cacá Bueno jamais havia largado da ponta no Autódromo Zilmar Beux, localizado no oeste do estado paranaense. Essa escrita acaba neste domingo, após o carioca ter feito sua terceira pole do ano.

Ele superou o gaúcho Vitor Genz, então pole provisório e segundo no grid de amanhã, por apenas 0s038. No entanto, por um erro em sua volta rápida, Cacá Bueno saiu do carro aborrecido. O piloto achava que havia perdido a pole, mas com erros de Marcos Gomes, Felipe Fraga e Daniel Serra no último grupo, Cacá pôde manter o primeiro lugar.

Perguntado pelo Motorsport.com sobre o misto de emoções da pole position, Cacá parou e dasabafou: “que cagada que eu fiz.”

“O carro me surpreendeu, ficou um pouco mais traseiro do que a gente esperava. Não fui só eu que tive problemas. Tivemos o Marcos Gomes, o Felipe Fraga, Allam Khodair e Valdeno Brito, pilotos fortíssimos que sempre são candidatos à pole position.”

“O circuito estava muito difícil, e além disso tínhamos pequenos rios d’água atravessando a pista. Em algumas voltas você passava ali e não tinha nada, em outras tinha. A pista variou muito do começo até o fim do treino.”

“Na minha volta de aquecimento eu já fiquei em sexto. Falei: ‘cara, o carro está absurdamente rápido, vou vir para virar 1min02s0, 1min01s9 e essa pole vai ser minha’. Mas na curva 5 cometi um erro infantil: tirei o pé do acelerador e fui para o freio com o volante ainda um pouco torto para a esquerda. E aí na hora que o peso foi para frente do carro eu perdi a traseira e acabei rodando. Ali eu fiquei bravo, pensei que ia largar em décimo ou 12º.”

No entanto, uma bandeira vermelha deu a Cacá Bueno uma sobrevida: “dei sorte porque o Valdeno bateu e me permitiu dar mais duas voltas rápidas, essa foi minha grande salvação. Pude esquentar os pneus direito e, mesmo fazendo uma volta conservadora, o carro se comportou bem e conseguimos a pole. Não consegui nem comemorar muito porque estava muito frustrado comigo mesmo pelo erro que cometi.”

Questionado de porque o grid ficou tão embaralhado, com nomes como Ricardo Maurício, Thiago Camilo e Felipe Fraga fora do top-10, Cacá falou que as condições do asfalto graças a uma forte chuva durante a noite afetaram o desenvolvimento da classificação.

“Se você estava em um grupo que alguém saia da pista e pegava a terra molhada, na volta seguinte você tinha terra ali naquele ponto”, disse.

“Você perdia 0s1, 0s2, e na curva seguinte perdia mais. Em um grupo que ninguém saia da pista, você conseguia andar mais rápido.”

“Se você também estivesse em um grupo que tivesse bandeira vermelha, com carros de resgate indo para a pista, também saia prejudicado. Foram muitas variáveis.”

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