A temporada de 2020 da Stock Car Brasil, e de todo o automobilismo mundial, foi marcada por mudanças de calendários, reajuste de datas e sequências desgastantes de provas. Na etapa derradeira do campeonato brasileiro em Interlagos, Galid Osman trouxe um recurso usado por muitos atletas para recuperação física rápida e eficiente: a Bubble.

O equipamento é um espaço móvel, em que há um ar com 99.9% de pureza, trocado mais de 30 vezes por minuto, o que evita a proliferação de vírus, bactérias, monóxido de carbono e resíduos de poeira. A bolha também prende o sistema nervoso central e faz uma vasoconstrição que alivia as dores.

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Dentro da Bubble, o uso de botas pneumáticas tira o edema e faz uma drenagem no atleta, o que pode recuperar a musculatura até 75% mais rápido, além de proporcionar maior tempo de atividade aeróbica, aumentar a concentração de oxigênio puro e diminuir o risco de doenças cardiovasculares.

O recurso é utilizado por pilotos como Valentino Rossi e outros esportistas, como Rafael Nadal e Novak Djokovic.

No Brasil, a bolha ainda é pouco utilizada. Galid é o primeiro piloto brasileiro a usufruir. Para ele, em um ano em que o intervalo entre as provas foi tão curto, a Bubble trouxe vantagens à sua resistência física.

"Estamos na terceira etapa fazendo esse trabalho”, disse Galid. “Acredito que hoje está tudo tão próximo e apertado que qualquer vantagem que você conseguir ganhar vai ser importante, então esse trabalho de recuperação vai ser muito bom para mim, vai me ajudar e espero continuar ano que vem."

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