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Paddock comenta primeiro ano da Stock sob nova administração

Em primeira experiência de Rodrigo Mathias à frente da Vicar, profissionais do meio avaliam início de novo ciclo na Stock Car

Vista aérea da prova da Stock Car em Interlagos

Vista aérea da prova da Stock Car em Interlagos

Largada da Stock Car em Interlagos
Troféu de Campeão da Stock Car
Cacá Bueno
Átila Abreu
Cacá Bueno
Átila Abreu em Interlagos
Cacá Bueno
Átila Abreu
Macacão Cimed
Átila Abreu
Cacá Bueno
Vista aérea da prova da Stock Car em Interlagos

Depois do desligamento de Maurício Slaviero há exatamente um ano, enquanto a categoria se preparava para a final do campeonato de 2016, a Stock Car viu a entrada de uma cara totalmente nova em sua gerência.

Rodrigo Mathias, atuante no marketing e ex-líder de eventos do grupo RBS, aceitou o desafio e se transferiu para o comando da Vicar. Apesar de não ser um profissional oriundo do automobilismo, ele acreditou no potencial da Stock Car de se tornar um evento mais forte e relevante dentro do cenário brasileiro e iniciou profundas mudanças na promoção do campeonato.

Em Interlagos, o Motorsport.com perguntou a algumas pessoas do meio que avaliação faziam do primeiro ano da administração de Mathias. O pentacampeão Cacá Bueno afirmou que gostou do trabalho, mas reflete que apenas um ano é pouco para um comentário profundo.

“Um ano parece muito tempo, mas não é”, iniciou o carioca da Cimed.

“Talvez a gente tivesse tido oportunidades maiores na Stock Car de fazer coisas diferentes do lado do entretenimento quando tínhamos todas as provas ao vivo na Globo e muito dinheiro. Mas nada foi feito.”

“Agora, provavelmente estamos tentando recuperar o tempo em um momento que o país vive em crise e há menos dinheiro disponível. Mas acho que ele está em um bom caminho. Acho que o avião está apontando para cima. Estamos ainda bem perto do solo, mas acho que apontou para cima e tem tudo para subir.”

Já para Átila Abreu, da Shell Racing, é complicado fazer uma comparação entre as gestões dos últimos anos. Segundo o #51 - um dos pilotos mais ativos na promoção de patrocinadores no campeonato - é positivo ter o olhar de alguém que não esteve diretamente ligado ao automobilismo a vida toda.

“Eu vivi três fases. Vivi o (Carlos) Col, (Maurício) Slaviero e agora o (Rodrigo) Mathias. Cada um tem um jeito de pensar e cada um teve o seu momento”, afirmou.

“Por isso, é difícil de fazer uma comparação. O Col construiu a categoria. O Slaviero pegou em uma época que o Brasil deu uma caída, e o Rodrigo vem para tentar fortalecer mais ainda um campeonato que só cresce. Gosto muito de como ele vem lidando com tudo. Converso bastante com ele, e ele tem uma visão de evento muito bacana.”

“Antes de chegar à Stock Car, ele conhecia muito pouco sobre automobilismo, mas ele conhece muito de evento e de gestão. Ele está construindo o time dele, fazendo as mudanças dele. Acho que a categoria vem mostrando isso.”

Chefe da Cimed Racing, William Lube crê que a chegada de Mathias tenha estreitado os laços de comunicação entre os times e a gerência da categoria.

“As equipes hoje têm uma comunicação com a Vicar bem melhor do que no passado”, assegurou.

“Eles estão procurando fazer o melhor para a categoria, e na minha avaliação estão indo bem. É um início de trabalho. A gente tem que entender que eles estão começando. É um cara que não estava no nosso meio. Mas ele está bem intencionado, sabe o que faz e teremos com isso um bom futuro pela frente.”

Átila acredita que, com a chegada de Rodrigo, cada vez mais o campeonato busque renovação, e que o fruto disso seja uma maior relevância no mercado brasileiro.

“Já tivemos algumas novidades: no ano que vem volta a corrida de duplas, já se fala em corrida noturna e ele está trabalhando muito para ter os circuitos de rua voltando também.”

“Ele trabalha bem em uma plataforma digital, o que é fundamental hoje em dia. Estão gerando um conteúdo muito bacana, gosto muito das ideias dele. É óbvio que é um processo que não é da noite para o dia. Foi um ano de amadurecimento da categoria. Agora, vemos os pontos fortes e fracos e o que se pode melhorar.”

“Tenho certeza que 2018 vai ser ainda melhor do que foi esse ano. Com o Rodrigo a gente está em boas mãos e tendemos a assumir uma postura que a categoria nunca teve."

"E é um bom momento para isso, já que não teremos brasileiros na Fórmula 1. Acho que com isso a Stock Car pode se tornar a categoria principal no Brasil, além de também ter maior percepção para o público geral.”

Cacá concorda com a opinião de Abreu, e acredita que uma maior relevância seja a chave para atrair nomes de peso do automobilismo brasileiro e internacional.

“Não foi só o Rubinho que veio para cá, mas o Nelsinho está chegando e o Massa vai fazer uma corrida no ano que vem.”

“A própria comunidade do automobilismo está acreditando no futuro da Stock Car. Talvez isso demore para passar a linha do automobilismo para as pessoas que estão fora, mas acho que este impacto pode sim no futuro passar para o público geral.”

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