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Para Cacá, automobilismo foi quem mais sofreu durante crise

Pentacampeão da Stock Car, que anunciou transferência de equipe a partir de 2017, comentou o atual momento do esporte a motor brasileiro e se mostra otimista quanto ao futuro

Cacá Bueno
Coletiva: Cacá, Marcos Gomes e William Lube
Cacá Bueno
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Cacá Bueno
Cacá Bueno
Cacá Bueno em Goiânia

Cacá Bueno vestirá novas cores a partir de 2017. Sai o azul e vermelho da Red Bull para o verde da Cimed Racing. Adepto a compromissos de médio e longo prazo - o novo contrato tem duração de cinco anos - o pentacampeão da principal categoria do Brasil comentou sobre o quadro do automobilismo brasileiro e dos investimentos das empresas no esporte.

"Eu não ponho só a crise política e econômica do país como dificuldade", disse Cacá. "Viemos de um período de Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíada. Todo o espaço do esporte na televisão e nos jornais, todo o dinheiro dos patrocinadores esportivos foram parar em esportes olímpicos e no futebol durante um certo período."

"Então, acumulado com a crise, o automobilismo sofreu, mas acho que ele vai voltar a ser um dos pilares do esporte no país, como sempre foi, junto com o futebol e o vôlei."

Para o atual dono do carro #0, um dos fatores que contribuem para que o automobilismo brasileiro é a pequena quantidade de espaço na mídia, se comparado aos outros esportes mais populares do país.

"Acho que um dos grandes problemas do Brasil é que o principal esporte, o futebol, está na casa das pessoas quarta, quinta-feira, sábado, domingo e segunda-feira. Você pega o modelo americano, o basquete joga quase todos os dias, a NFL joga quase todos os dias, o beisebol também e o automobilismo brasileiro tem espaços longos entre as corridas."

"Acho que para nós melhorarmos isso, precisamos estar mais tempo na casa das pessoas, mais tempo na televisão, nos jornais, fazendo ativações, fazendo relacionamento, mais tempo dentro do autódromo, com relacionamento com o público."

"E para isso, se a Stock Car não suporta hoje, pela parte financeira, ter 20 corridas por ano, eu, como piloto, preciso ter 20 corridas por ano ou mais, para manter minha capacidade e para atender meu público."

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