Cem times femininos disputam Richard Mille Rallye na França

Um total de cem equipes formadas exclusivamente por mulheres participa do Richard Mille Rallye des Princesses nesta semana, em cinco dias de competição pela França, pilotando carros clássicos

Anne Sampeur, Matisse Lemonnier, Alfa Roméo Spider

Foto de: Jules Langeard

Anne Sampeur, Matisse Lemonnier, Alfa Roméo Spider
Anne Sampeur, Matisse Lemonnier, Alfa Roméo Spider
Anne Sampeur, Matisse Lemonnier, Alfa Roméo Spider

Nesta semana, um evento especial acontece na França. Idealizado por Viviane Zaniroli, o Richard Mille Rallye des Princesses é um rali de regularidade apenas para mulheres.

O evento é o maior da Europa dentre os que são formados por mulheres e conta com uma série de carros clássicos reunidos para a largada na Praça Vendome, em Paris. O evento buscou inspiração no Rali de Paris-Saint Raphael, o primeiro evento de esporte a motor formado só por mulheres, realizado pela primeira vez em 1929.

À frente das equipes, mais de 1600 quilômetros de estradas clássicas francesas, com cenários únicos e uma série de testes de regularidade até a linha de chegada, em Saint Tropez, na quinta feira. O elemento de competitividade do rali consiste em manter a velocidade média a mais próxima de 40km/h ou 50km/h - a diferença depende da idade do carro.

O trajeto passa por paradas em Saint Aignan, Vichy, Alpe D'Huez e Mandelieu todas as paradas contam com hotéis de quatro ou cinco estrelas, para que todas as competidoras fiquem bem acomodadas ao final de cada dia de competição.

Uma aventura fantástica

A jornada de Paris à Riviera Francesa é uma aventura fantástica e o grupo de carros vai de um Jaguar XK140 1955 aos clássicos dos anos 1960 e 1970, com Porsche, Ferrari, Alfa Romeo e Mercedes representadas.

Entre as competidoras está Anne Sampeur, que tem a filha Matisse, de 14 anos, como co-piloto, à bordo de um Alfa Romeo Spider 1979 - como pode ser visto na foto principal no topo. Além da equipe de Sampeur, mais duas apoiam a Le Parti des Enfants, uma entidade de caridade que cuida de crianças com câncer.

“Gosto do espírito do rali, é muito agradável", disse Sampeur. "É um rali de regularidade e se nos perdermos recebemos uma série de penalizações. É minha quarta vez competindo aqui."

“Neste ano, participo com minha filha mais velha e será uma boa experiência para ela. Isso é especial para nós, já que estamos em três carros e o rali vai ajudar a arrecadar dinheiro para a caridade, além de chamar atenção para nossa causa", afirmou.

“Passaremos por estradas ótimas, com paisagens lindas e começamos na Praça Vendome, que é um lugar muito bonito. "Vichy é uma cidade termal nas montanhas, a partir dali as coisas se complicam, pois vamos de Vichy para Alpe D'Huez, que é um lugar alto."

“A famosa subida para Alpe D'Huez tem pouco mais de 14 quilômetros e 21 'cotovelos' durante o trajeto, que termina a quase dois mil metros acima do mar. O último dia nos leva para Saint Tropez, com uma festa após a chegada", completou.

Reportagem por Paul Lawrence

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