Audi: projeto no WEC não é feito em parceria com Porsche

Dieter Gass, vice-diretor da equipe de Ingolstadt no Mundial de Endurance, afirmou que novo R-18 foi desenvolvido sem nenhuma parceria com a Porsche, que também pertence ao Grupo Volkswagen

#7 Audi Sport Team Joest Audi R18: Marcel Fässler, Andre Lotterer, Benoit Tréluyer

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Adrenal Media

Audi R18 2016 livery
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#7 Audi Sport Team Joest Audi R18: Marcel Fässler, Andre Lotterer, Benoit Tréluyer
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Audi e Porsche são duas das marcas sob o guarda-chuva do Grupo Volkswagen nas ruas. Na pista, no entanto, a situação é completamente diferente. Quem garante é Dieter Gass, vice-diretor da equipe de Ingolstadt no Mundial de Endurance.

Em entrevista exclusiva ao Motorsport.com, o dirigente - que substitui Dr. Wolfgang Ullrich, de folga nesta Páscoa, no comando do time - fez questão de ressaltar que as operações das equipes são independentes uma da outra e falou sobre o desenvolvimento do novo R18, que tem a missão de desbancar o atualizado 919 Hybrid na temporada 2016 do WEC

"Nossas operações são separadas no momento. Eles são nossos adversários, queremos vencer a Porsche tanto quanto queremos vencer a Toyota", disse Gass.

Questionado se tal situação poderia mudar no futuro, o dirigente desconversou. "Nunca diga nunca, mas você não espera uma estreita colaboração entre duas fabricantes de carros de rua. Quando você vai a Le Mans, todos querem mostrar do que são capazes e bater os adversários, não trabalhar junto com eles", afirmou.

Ao abordar as pretensões da Audi para a temporada, Gass foi cauteloso, mas otimista quanto ao potencial do time para bater Porsche e Toyota não somente em La Sarthe, mas no campeonato, recuperando assim o título, que ficou com a equipe nas duas primeiras edições do WEC.

“Espero que sim, este é nosso objetivo. Nosso desejo é ser capaz de lutar por vitórias - não somente em Le Mans, mas no WEC como um todo. Se isso vai acontecer, só o tempo dirá. Construímos um carro totalmente novo e os resultados iniciais aqui em Paul Ricard estão muito próximos do que as simulações nos mostraram", disse.

“Entretanto, não sabemos o real potencial de nossos adversários, então precisamos esperar até Silverstone para obter dados mais precisos neste sentido", afirmou.

Dificuldades iniciais com o carro superadas

Gass reconheceu que o desenvolvimento inicial do R18 apresentou problemas para o time de engenheiros, mas garante que tudo foi resolvido e que a equipe pode focar no desenvolvimento do carro sem se preocupar.

“Estamos elevando nossa quilometragem. Inicialmente, precisamos lidar com algumas dificuldades. Ninguém espera construir um carro totalmente novo e sair para uma corrida de 24 horas direto da fábrica e não enfrentar problemas. Mas agora estamos em um bom caminho", disse.

“Com as novas tecnologias, você precisa primeiro lidar com o básico e só então partir para a curva de aprendizado. Não houve uma dificuldade específica que valha a pena mencionar", afirmou.

Uma das principais mudanças no novo R18 está no sistema híbrido: além de ter subido na classe de recuperação de energia - de 4MJ para 6MJ - a equipe abandonou o sistema flywheel, utilizado desde a primeira edição do WEC, em 2012, substituindo-o por baterias de íon-lítio.

Embora Porsche e Toyota utilizem a mesma tecnologia, ambas disputarão o campeonato com 8MJ. Além disso, as rivais utilizam motores movidos a gasolina, enquanto a Audi segue com o diesel como combustível.

“A velocidade de desenvolvimento das baterias trouxe muitos avanços em termos de performance. Estávamos felizes, no início, com o sistema flywheel, mas com os avanços contínuos das baterias nos carros de rua, este conceito se tornou o mais interessante para nós", disse.

“Você olha para o que há no mercado e na própria capacidade em vez de olhar para o que a concorrência está fazendo. Você faz a sua lição de casa, sua análise e opta pelo melhor conceito", completou.

Entrevista por Erwin Jaeggi

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