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Apesar de evolução tecnológica, Márquez e Rossi defendem que MotoGP segue um campeonato "de pilotos"

Mas ambos os campeões defendem que estilo de pilotagem mudou radicalmente nos últimos anos com as inovações tecnológicas

Pol Espargaro, Repsol Honda Team, Valentino Rossi, Petronas Yamaha SRT, Marc Marquez, Repsol Honda Team

Nos últimos anos, o desenvolvimento técnico passou a ter mais importância na MotoGP, da aerodinâmica até inovações como o holeshot. Cada fabricante trata de se manter na vanguarda para proporcionar a melhor moto a seus pilotos, o que vem levantando dúvidas sobre o papel que eles seguem desempenhando em termos de performance.

Testemunha viva da evolução nos últimos 20 anos, Valentino Rossi acredita que a MotoGP segue um campeonato mais de pilotos do que de engenheiros, mas reconhece que agora é mais importante ter uma boa moto do que no passado.

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"Certamente é diferente. Não sei se o aspecto humano está menos presente, não tenho certeza. Creio que seja mais ou menos o mesmo. Talvez no passado o piloto podia fazer mais diferença, talvez 60% o piloto e 40% a moto".

"Hoje é mais 50-50, talvez um pouco menos. Mas acho que não tenha mudado muito. Acredito que os melhores pilotos estarão na frente e a situação é mais ou menos a mesma, porque o melhor ganhará no fim".

Marc Márquez, o único piloto capaz de vencer com a Honda desde Dani Pedrosa em 2017, acredita que agora os pilotos são mais capazes de impor seu talento e fazer a diferença, em comparação ao passado, graças a um grid mais competitivo do que nunca, além da igualdade entre equipes oficiais e as satélites.

"Como disse Valentino, acho que o piloto segue fazendo mais ou menos a mesma diferença. E isso é algo que precisamos manter. Claro que agora, com a eletrônica no mesmo nível, as motos com quase o mesmo rendimento entre as oficiais e as satélites, isso ajuda muito".

"Uma equipe ou piloto de satélite que não tinha nenhuma chance de ganhar há dez anos hoje tem uma oportunidade, incluindo lutar pelo campeonato, porque as motos não são totalmente diferentes".

"As novidades chegam um pouco mais tarde, mas não são coisas muito importantes. Isso ajuda. Os pneus melhoraram e, com isso, uma aderência muito alta. Tudo se equilibra, porque assim você tem que controlar o acelerador, a derrapagem, você pode fazer a diferença. Mas quando há muita aderência, tudo fica mais equilibrado".

Rossi: Estilo de pilotagem mudou

O italiano acredita que o piloto siga fazendo a diferença, mas a forma de tirar o melhor de uma moto mudou radicalmente. O multicampeão acredita que os protótipos atuais necessitam de uma forma diferente de pilotagem para as curvas, mas não sabe dizer se isso é uma consequência direta do crescimento da importância da aerodinâmica.

"Pra mim, nos últimos anos, o estilo de pilotagem mudou, especialmente o posicionamento em cima da moto. Agora todo mundo vai realmente em outra posição, com a cabeça, ombros e cotovelos pra frente".

"Isso realmente mudou meu enfoque nas curvas e trajetórias. Com essas motos, pneus e freios, é possível entrar nas curvas bem mais rápido. A pilotagem é diferente do que se fazia há cinco anos".

"Mas não sei o quanto que isso tem a ver com a aerodinâmica. Afinal de contas, a aerodinâmica permite uma aceleração melhor, porque você chega mais rápido à curva seguinte, tem mais carga na dianteira da moto e pode frear com mais força".

"E a moto fica mais pesada quando você muda de direção, por isso precisa de mais potência. Isso é o que a aerodinâmica muda, mais do que o estilo de pilotagem".

De qualquer jeito, as motos estão rendendo mais do que nunca, e chegam a velocidades recordes neste ano, com Johann Zarco e Brad Binder estabelecendo uma nova marca, de 362,4 km/h.

Por outro lado, estão provocando também fortes quedas, e Marc Márquez chegou a questionar a conveniência desse desenvolvimento incessante. Seu companheiro de Honda, Pol Espargaró, chegou a culpar o holeshot por várias de suas quedas, enquanto o hexacampeão aponta a eletrônica por seu forte acidente em Assen.

Com as motos sendo também mais físicas, elas acabam provocando mais casos de síndrome compartimental, mas Rossi é um dos pilotos que não foram afetados por isso.

Apesar de ter 42 anos, sendo dez a mais que o segundo piloto mais veterano do grid (Aleix Espargaró), Rossi não acredita que a idade seja um fator na hora de pilotar as motos atuais da MotoGP, mas reconhece que elas são mais exigentes com o corpo em relação ao passado.

"Não acredito que isso seja mais importante. Cada um tem seu estilo e vejo muitos pilotos que são muito rápidos de todos os modos e têm uma posição mais normal na moto, como Jack Miller ou Franco Morbidelli".

"Realmente depende do momento. Mas fisicamente é mais difícil, sobretudo porque as motos de hoje são mais exigentes. São mais rápidas, têm aerodinâmica e podem ser freadas com mais força. Não é somente a posição, elas são mais difíceis fisicamente no geral".

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