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F1: Marko afirma que "nada está acertado" entre Red Bull e Volkswagen

Consultor da Red Bull respondeu aos rumores de que a marca estaria negociando com o Grupo Volkswagen para uma parceria a partir de 2025

Sergio Perez, Red Bull Racing RB15

Após o vice-presidente da Porsche Motorsport confirmar que a montadora e o Grupo Volkswagen acompanham com interesse o novo regulamento de motores da Fórmula 1, muitos se perguntam como que a marca poderia entrar no grid do mundial, como equipe própria ou em parceria, talvez com a Red Bull. E o consultor Helmut Marko, não negou as especulações de que sua equipe poderia ser uma parceira nessa possível entrada a partir de 2025.

Marko, em entrevista ao canal ServusTV, que pertence à Red Bull, falou sobre a possível chegada da Volkswagen na última segunda-feira (08). Apesar de não gostar de falar sobre possíveis cooperações, ele deixou o tópico vir à toma, afirmando que a marca austríaca "já conversou com diversas outras empresas no passado".

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Quando perguntado pelo apresentador se os últimos rumores de uma negociação da Red Bull com a Porsche são reais, ele respondeu: "Seguimos conversando. Mas nada está acertado".

De um ponto de vista externo, uma cooperação seria lógica caso o Grupo Volkswagen realmente opte pela entrada de Audi, Porsche ou Lamborghini na F1 a partir de 2025.

Uma reportagem da BBC mencionou recentemente que outras equipes, como McLaren e Williams também poderiam ser uma opção para o Grupo além da Red Bull. Mas uma conexão com a Williams parece distante, apesar do seu atual CEO, Jost Capito, ter coordenado o programa de automobilismo da Volkswagen no passado.

Já no caso da McLaren, a Volkswagen teria que acertar os termos de negociação com a família real do Bahrein, que é uma das investidoras da marca.

Para especialistas da indústria, é mais lógico que Dietrich Mateschitz, cofundador da Red Bull, Helmut Marko e Fritz Enzinger, responsável pelo programa de automobilismo da Volkswagen, sentem à mesa para negociar o futuro juntos.

O fato da Red Bull estar se reorganizando para produzir seu próprio motor a partir da tecnologia da Honda em 2022, com a Red Bull Powertrain, parece ser ainda mais interessante. Ter uma equipe de F1 com seu próprio campus de chassi e motor em um mesmo local, é um ativo muito chamativo para uma potencial parceria com uma montadora.

Mas para que isso seja concretizado, há muitos passos pela frente.

No momento, a bola está com o pessoal da F1, FIA e das montadoras. Com a reforma do regulamento de motores para 2025, eles precisam criar um modelo que seja atraente para a Volkswagen para mandar uma de suas marcas ao grid.

Vale lembrar também que a Red Bull se torna autossuficiente com sua divisão de motores, como diz Marko: "O equipamento é tamanho que não somente temos a capacidade de fazer a manutenção dos motores a partir de 2022 como também temos a possibilidade técnica de desenvolver nosso próprio motor no futuro".

O regulamento de 2025 se encaminha para de um motor de F1 que é "muito mais simples e menos custoso", afirma Marko. Coincidentemente, dois critérios que o Grupo Volkswagen julga como importante para sua entrada, além da sustentabilidade, outro ponto que deve ser focal nas discussões.

Segundo Marko, a possibilidade de voltar a ser cliente na F1, seja de Ferrari, Mercedes ou Renault, nunca chegou a ser seriamente discutida após a saída da Honda: "Nossa opinião unânime era de que isso não faz parte do espírito da Red Bull".

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