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A curiosa estatística da F1 em Miami que não se repetia desde 1957

Desde o GP da Grã Bretanha de 1957 o maior pontuador do fim de semana era outro piloto que não o vencedor da corrida principal

Max Verstappen, Red Bull Racing, 2nd position, Lando Norris, McLaren F1 Team, 1st position, congratulate each other in Parc Ferme

Foto de: Andy Hone / Motorsport Images

A Fórmula 1 quis inovar na temporada 2021 com a introdução das corridas sprint, que consistem em provas muito mais curtas em comparação com o GP principal, e que acontecem aos sábados. Isso acabou gerando muita polêmica porque diziam que as corridas curtas tiravam o brilho da categoria, principalmente no início quando apenas os três primeiros ganhavam pontos e definia o grid de largada para o domingo. 

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No entanto, o formato passou por mudanças até chegar a forma atual, em que existem duas sessões de classificação - uma para a sprint e outra para o GP. Unindo tudo, o GP de Miami de 2024 viveu um fato muito curioso e que chocaria qualquer fã que acompanha a categoria há muito tempo.

Lando Norris conseguiu sua primeira vitória na F1, mas não foi o britânico quem conquistou mais pontos no fim de semana inteiro e sim, Max Verstappen. O britânico somou os 25 tentos que o vencedor recebe por triunfar na corrida, mas como na prova sprint ele abandonou depois do incidente com Lance Stroll, Fernando Alonso e Lewis Hamilton, não pôde superar os 26 pontos que Verstappen conquistou. 

O piloto da Red Bull ganhou a sprint de sábado, onde assegurou 8 pontos, que somados aos 18 do segundo lugar na corrida fez que com que ele saísse de Miami com a soma de 26, sendo assim, o maior beneficiado do fim de semana. Isso era algo que não acontecia desde 1957, no GP da Grã Bretanha, quando Luigi Musso fez mais tentos que o vencedor do GP principal

Ou melhor, vencedores, porque naquela rodada disputada em Aintree Tony Brooks e Stirling Moss venceram, já que dividiram carro. Ao dividirem as tarefas ao volante, os pontos conquistados também foram divididos, quatro e cinco respetivamente, enquanto o italiano da Ferrari, ao terminar no segundo lugar, ficou com todos os seis que lhe foram atribuídos na altura.

Em 20 de julho, os carros estavam programados para completar 90 voltas na pista perto de Merseyside, e Stirling Moss conseguiu retornar à liderança depois que Jean Behra lhe tirou o primeiro lugar na largada. No entanto, o motor do seu Vanwall foi ao limite e ele teve que voltar aos boxes para abandonar, embora a equipe tenha pensado em parar seu companheiro e fazê-lo assumir os controles para voltar do nono lugar.

Assim, Tony Brooks parou no pitlane e abriu caminho para o segundo piloto entrar naquele carro para completar as 61 voltas restantes, algo impensável hoje, mas que permite contar histórias tão curiosas como esta.

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