F1 testará estação própria de energia no GP da Áustria para reduzir emissão de carbono

Categoria mantém o objetivo de neutralizar suas emissões de carbono até 2030

A scenic view of the Red Bull Ring

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

Como parte da busca pela neutralização das emissões de carbono até 2030, a Fórmula 1 vem olhando para formas de introduzir soluções mais sustentáveis. Por isso, o paddock viverá um teste neste fim de semana do GP da Áustria com uma estação energética própria para minimizar o impacto ambiental.

Essa ideia já vinha sendo discutida há algum tempo, e consiste em uma fazenda central de geração de energia, com a expectativa de cortar em 90% as emissões. Localizada no lado interno da última curva do Red Bull Ring, essa fazenda entregará energia ao paddock, garagens e pitlane, incluindo pitwall, sala de cronometragem e centro de transmissão televisiva.

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Ela funcionará a base de fontes sustentáveis, incluindo biocombustível de óleo vegetal hidrotratado (HVO em ingles) e 600 metros quadrados de painéis solares.

Ian Stone, diretor de logística da F1, disse: "Vamos fornecer energia a todos a partir de uma única estação sustentável. O objetivo aqui é basicamente fazer com que as equipes deixem de depender de geradores. Todas elas trazem seus equipamentos e abastecem seus geradores, porque a infraestrutura própria não suporta a demanda".

"Então estamos fisicamente colocando essa fazenda geradora com uma rede bem complexa de distribuição de energia em pontos-chave para que as equipes possam plugar, seja para os caminhões ou motorhomes".

A scenic view of the Red Bull Ring, a spectator bank

A scenic view of the Red Bull Ring, a spectator bank

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

Segundo Stone, os cálculos apontam que a redução da emissão de carbono graças à fazenda é bem grande.

"Nossa estimativa é que em 2022 foram produzidas cerca de 200 toneladas de CO2 [no GP da Áustria. Com base nas nossas estimativas, acreditamos ser possível reduzir isso para cerca de 10 toneladas".

A fazenda será apenas um teste único por enquanto, com a F1 querendo analisar o impacto e os dados coletados do fim de semana antes de bater o martelo para o futuro.

Ellen Jones, chefe de ESG da F1 (Ambiental, Social e Governança em inglês), acrescentou: "A abordagem da F1 em liderar nas inovações que criam um impacto significativo e influência no mundo como um todo vai muito além dos motores híbridos e combustíveis sustentáveis".

"Essa abordagem nos guia em tudo que fazemos, inclusive como tocamos nossas operações, e o teste na Áustria é o exemplo mais recente disso, demonstrando o compromisso da F1 e dos investidores no desenvolvimento de novas formas de trabalho".

"Usando as tecnologias e inovações mais recentes, seguimos explorando novas oportunidades para entregarmos eventos de forma mais sustentável, reduzindo nossa pegada de carbono".

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