Presidente da FIA volta a divergir da F1 sobre entrada da Andretti: "Como podemos dizer não à General Motors?"

Mesmo com o anúncio da parceria da equipe com a Cadillac, o CEO da Stefano Domenicali segue se posicionando contra a chegada de novas equipes na F1

 Andretti Autosports logo

Foto de: Sam Bloxham / Motorsport Images

Enquanto as candidaturas de potenciais novas equipes para a Fórmula 1 seguem sendo estudadas, o presidente da FIA, Mohammed ben Sulayem, se declara à favor da entrada da Andretti, o que seria um bom presságio para o time americano, cujo projeto está aliado com a General Motors através da Cadillac.

Há quase dois anos a Andretti Autosports se prepara para uma possível entrada no Mundial. Aos poucos, e com segurança, o time americano vai dando os passos necessários mesmo em meio à relutância das equipes no grid.

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No Pacto de Concórdia atual, qualquer nova equipe precisa pagar uma taxa de diluição de 200 milhões de dólares. Mas a ideia é que esse valor suba para 600 milhões com o apoio da F1, que se mostra 'fria' sobre a candidatura da Andretti.

Mesmo com a recepção pouco calorosa da F1 e do paddock, a Andretti deu um passo importante no começo de 2023, anunciando a colaboração com a General Motors através da Cadillac. Nos meses seguintes, foi fechando mais acordos, como a chegada do diretor técnico Nick Chester e a parceria com a Alpine para o fornecimento de motores em um primeiro momento.

O apoio da GM foi suficiente para que a FIA passasse a ver o projeto com outros olhos, enquanto a F1 manteve seu posicionamento.

"As pessoas precisam entender que estamos aqui para promover o automobilismo e para sermos justos", disse o presidente da FIA, Mohammed ben Sulayem, à agência de notícias AP.

"O processo de manifestação de interesse é muito forte, e não há circunstâncias em que possamos recusar uma equipe se ela atender aos critérios determinados. Então, você pode imaginar se eu dissesse não à alguém como a GM?".

"O regulamento nos permite ir até 12 equipes. Não estou quebrando as regras. Permitimos que alguém viesse? Não. Mas como diabos podemos dizer não à GM? Onde estaria o bom senso nisso? A GM é um peso pesado e, quando eles vêm com a Andretti, fica bom para todos nós".

"Uma das razões pelas quais os levamos a sério é a tenacidade deles. É preciso candidatos sérios. Eles vieram e dissemos 'ok, vocês precisam de uma montadora'. E eles trouxeram a GM, a maior montadora dos Estados Unidos. Eles fortaleceram o projeto".

No entanto, Sulayem compreende a falta de entusiasmo das equipes atuais diante da potencial chegada de novas entradas.

"Não culpo a relutância, recusa ou rejeição de alguns, porque as pessoas querem ficar na sua zona, sem que entre ninguém novo trazendo problemas, que podem dificultar suas vidas em desempenho ou no lado financeiro. Mas acreditamos que as condições são adequadas para termos novas equipes na F1".

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