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Especialista analisa seca da Áustria na F1: "talento existe"

Florian Haselmayer, jornalista austríaco, fala sobre jejum de mais de 18 anos sem vitórias austríacas na F1; país produziu dois campeões mundiais - entre eles Niki Lauda, figura ainda emblemática no país que recebe a categoria neste final de semana

Niki Lauda, McLaren

Foto de: Sutton Motorsport Images

Nelson Piquet, Niki Lauda, Michael Alboreto
Gerhard Berger in the McLaren Honda
Christian Klien
Dr Helmut Marko, Red Bull Motorsport Consultant with Gerhard Berger
Christian Klien
Gerhard Berger
Niki Lauda, Mercedes Non-Executive Chairman

Neste final de semana, a Áustria recebe a nona etapa da temporada 2016 da F1. Apesar de já ter produzido dois campeões mundiais - Jochen Rindt, campeão póstumo em 1970, e Niki Lauda tricampeão (1975, 1977 e 1984).

Desde então, o país teve outros representantes na categoria, sem o mesmo sucesso. A última vitória austríaca na F1 veio atrávés das mãos de Gerhard Berger, no GP da Alemanha de 1997. Passaram-se mais de 18 anos desde então e a Áustria não subiu novamente ao topo do pódio na categoria.

Desde Christian Klien, que disputou os GPs de Cingapura, Brasil e Abu Dhabi com a Hispania em 2010, a Áustria não tem pilotos no grid. O que explica o jejum e a ausência de pilotos do país na Fórmula 1?

O Motorsport.com Brasil procurou o jornalista austríaco Florian Haselmayer, que explicou o cenário do esporte a motor na Áustria e revelou que o principal problema é a falta de apoio a jovens pilotos.

"Talento existe, mas falta um programa nacional de desenvolvimento de jovens pilotos. O esporte a motor é muito caro e faltam recursos financeiros e entidades que representem os pilotos", disse.

"Com isso, os jovens talentos dependem totalmente da iniciativa privada das respectivas famílias ou precisam contar com patrocinadores que financiem a carreira. Entretanto, apenas uma pequena fração de talentos em potencial consegue crescer na carreira e se transformar em piloto profissional", afirmou.

Se o jejum de vitórias é longo, o de títulos é ainda maior, já que o último título de Niki Lauda foi em 1984. Lauda, no entanto, ainda é presença constante no paddock da F1, pois o ex-piloto atua como diretor não-executivo da Mercedes. Segundo Haselmayer, Lauda segue sendo admirado pelos compatriotas.

"Niki é Niki. Em geral, os austríacos amam Lauda, especialmente os que puderam acompanhar a carreira dele. Isso permite que ele fale o que pensa, às vezes até sobre questões sócio-políticas. Ele é sempre direto e por isso as pessoas gostam dele. Os fãs do esporte o admiram e ficam felizes com o sucesso dele na Mercedes", completou.

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