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Todt afirma que F1 "não teria sobrevivido sem hibridização" e defende adaptação do esporte ao mundo

Presidente da FIA comentou sobre as principais mudanças introduzidas no esporte ao longo dos últimos anos

Jean Todt, President, FIA

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

A adoção de motores híbridos pela Fórmula 1 desde 2014 não é uma unanimidade entre os fãs da categoria, especialmente os mais conservadores que defendiam a manutenção dos V8 e V10 usados nas décadas anteriores. Mas o presidente da FIA, Jean Todt, relembrou a importância do esporte evoluir junto com o mundo ao redor, defendendo que, sem essa decisão, poderíamos não ter F1 hoje.

Todt se diz convicto de que esse era o caminho certo para a F1, defendendo que o esporte deve se adaptar ao momento e suas necessidades.

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"Nosso esporte é único", disse em entrevista à Auto Motor und Sport. "É máquina contra máquina, homem contra homem. Mas a máquina mudou completamente ao longo dos anos e o mundo ao redor também mudou".

"As mudanças climáticas estão na agenda dos governos. Pode gostar ou não dos motores atuais da F1, mas, sem a hibridização, não teríamos sobrevivido".

Todt ainda lembrou que algumas características do esporte, comuns em anos anteriores, não eram possíveis de ser mantidos, como a testagem ilimitada, a guerra de pneus e até a intensa corrida de desenvolvimento.

"Tudo isso é muito caro. Teria matado o esporte", disse.

Por isso, Todt aprova uma adoção futura de combustíveis sintéticos pela F1, algo que já é analisado pela categoria para a próxima mudança no regulamento.

"Se tivermos sucesso no uso dos combustíveis sintéticos a partir de 2023, também seremos flexíveis na escolha da arquitetura do motor. Então você pode pensar também em uma unidade menos complexa, mas muito eficiente".

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