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Barrichello, sobre formação no Brasil: “Temos bons pilotos”

Veterano ex-F1 e Stock Car acredita que país continua formando bons competidores, mas cenário nacional dificulta ida ao exterior e propicia permanência no país

Rubens Barrichello no pódio da corrida 1 em Santa Cruz do Sul

Rubens Barrichello considera que a cada vez mais visível escassez de pilotos brasileiros na F1 não é fruto da falta de formação de novos talentos no país, mas sim do cenário geral do automobilismo nacional.

Atualmente, o Brasil tem apenas Felipe Massa como seu representante. Até o ano passado, Felipe Nasr também competia na categoria e ainda possui a possibilidade de retornar futuramente. Além disso, o país tem poucos representantes nas divisões de base: um piloto na F2 (Sérgio Sette Câmara), um na GP3 (Bruno Baptista) e um na F3 Europeia (Pedro Piquet).

Em entrevista acompanhada pelo Motorsport.com Brasil, Barrichello afirmou que, apesar do cenário, o país continua formando pilotos talentosos.

“No momento, é difícil ver [um brasileiro chegando perto da F1], porque as categorias brasileiras não são tão fortes – tirando a Stock Car. Vários garotos vão à Stock Car porque a categoria se tornou famosa, passa ao vivo na TV, é muito competitiva e é possível aprender”, analisou.

“Mas sempre tivemos bons brasileiros surgindo. Eles não estão próximos [da F1], mas estão no kart agora. Mas temos.”

Barrichello considera que o fator financeiro/econômico faz com que os pilotos brasileiros mudem a trajetória de suas carreiras.

“É mais fácil arrumar um patrocinador para correr no Brasil do que fora, com certeza. Podemos ver alguns garotos indo para as corridas de turismo, como o Brasileiro de Marcas, ou a outras categorias de base da Stock. Você vê isso acontecendo com mais frequência agora do que pilotos indo direto à F3 na Europa.”

“Talvez porque agora a audiência está mais voltada à Stock Car. Mas, se eles começam a correr de turismo, eles podem fazer algo como o que Pipo Derani está fazendo – ele é um ótimo piloto e está indo pelo caminho do endurance, não do fórmula. Mas, pensando no dinheiro, o que aparecer, os pilotos precisam agarrar”, completou.

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