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Fórmula 1 GP da França

Cinco coisas que estarão em jogo no GP da França de F1

Luta pelo título, o retorno a Paul Ricard, histórias de bastidores e muito mais

Pirelli signage

A F1 retorna à França após dez anos de ausência, e ela chega à sua oitava etapa de 2018 com o campeonato pegando fogo. Sebastian Vettel dominou no Canadá, há duas semanas, e voltou à liderança da tabela, o que deixa a disputa pelo título contra Lewis Hamilton bastante intrigante por si só.

Mas não para por aí. Da última prova da F1 até agora, algumas coisas rolaram no noticiário, e seus desdobramentos começarão a ser vistos em Paul Ricard.

Portanto, o Motorsport.com elenca cinco coisas que você deve ficar de olho no GP da França de 2018.

Luta pelo título embolada

Sebastian Vettel, Ferrari walks the track

Sebastian Vettel, Ferrari walks the track

Photo by: Manuel Goria / Sutton Images

Até agora, a oscilação de forças tem sido clara. Ferrari e Mercedes visivelmente possuem os conjuntos mais competitivos (embora a Red Bull não esteja tão distante), mas ainda não ficou claro qual delas despontará como favorita para a disputa do título.

Vettel comanda a tabela por um único ponto, vantagem conquistada após dominar o fim de semana em Montreal quando Hamilton enfrentou dificuldades. Contudo, o inglês também teve suas performances de destaque no ano e sempre deve ser uma força a ser observada. A Mercedes, porém, parece ainda não ter domado totalmente seu conjunto, e, assim, a situação fica menos previsível.

Portanto, como será este novo capítulo na rivalidade pelo título? Vettel conseguirá emendar mais uma vitória e abrir vantagem? E como que Kimi Raikkonen e Valtteri Bottas irão interferir na disputa? E a Red Bull: Daniel Ricciardo e Max Verstappen conseguirão se intrometer na briga?

Como serão as ações em Paul Ricard?

Paul Ricard track walk

Paul Ricard track walk

Photo by: Manuel Goria / Sutton Images

A F1 retorna à sua velha casa na França: o circuito de Paul Ricard, que já recebeu 14 GPs entre 1971 e 1990. Porém, desta vez, a configuração utilizada é inédita, o que cria questionamentos sobre o tipo de corrida que o traçado irá proporcionar.

Em suas últimas visitas ao local, a F1 competiu em um traçado bastante curto, remodelado após a morte de Elio de Angelis durante um teste, em 1986.

Mas, em 2018, a pista é mais semelhante à versão original, muito mais longa. A diferença é que a lendária reta Mistral é cortada por uma chicane, o que proporcionará velocidades máximas um pouco mais baixas. Mas será que a pista terá algum ponto de ultrapassagem com suas duas zonas de DRS?

De qualquer maneira, fica a curiosidade: em 1999, o circuito de Paul Ricard chegou a ser fechado para o público para se tornar um local exclusivo para testes. Nos anos seguintes, vários traçados alternativos foram criados, de modo que, agora, há 167 possibilidades diferentes de pista. Ou seja, se as corridas não agradarem, opções para o futuro não faltam...

Como será o rendimento do vencedor de Le Mans?

Fernando Alonso, McLaren plays hockey

Fernando Alonso, McLaren plays hockey

Photo by: Jerry Andre / Sutton Images

Fernando Alonso certamente chegará “grandão” ao GP da França, já que, há menos de uma semana, conquistou a vitória nas 24 Horas de Le Mans. Em tese, isso não deverá afetar em nada suas possibilidades imediatas na F1, mas poderá trazer desdobramentos curiosos.

O primeiro é o puro aspecto físico. Le Mans é uma corrida bastante desgastante física e mentalmente, sendo que o GP da França é o início de uma maratona inédita para a F1, que terá três corridas em três semanas seguidas. Alonso já deixou claro que está tomando todos os cuidados que pode para reduzir a fadiga física, mas será interessante observar como será o seu rendimento no pelotão intermediário em uma sequência tão pesada.

Porém, também fica interessante sua situação no mercado. Duas das conquistas necessárias para a tríplice coroa já foram para a conta, de modo que, agora, restam as 500 Milhas de Indianápolis – e já se fala sobre uma tentativa da McLaren de abraçar de vez a Indy em um futuro próximo. Alguns questionamentos poderão ser vistos já no GP da França.

Correndo em casa, Grosjean deslancha?

Romain Grosjean, Haas F1

Romain Grosjean, Haas F1

Photo by: Manuel Goria / Sutton Images

Apenas dois pilotos estão no zero na temporada de 2018: Sergey Sirotkin, da Williams, e Romain Grosjean, da Haas. Mas, no caso do francês, a situação acaba por ser especialmente dramática.

Primeiro, a comparação interna é ingrata, já que seu parceiro, Kevin Magnussen, já marcou 19 pontos. Além disso, Grosjean tem acumulado situações dramáticas, como a falha de pitstop no GP da Austrália, a batida sozinho durante o safety car no Azerbaijão e a explosão do motor que o fez largar em último no Canadá.

Por isso, Grosjean chega em um terreno perfeito para espantar a má fase, já que uns pontinhos viriam bem a calhar em seu GP de casa. Será que enfim Grosjean encaixará um fim de semana livre de problemas e sairá do zero?

Desdobramentos da escolha da Red Bull

Max Verstappen, Red Bull Racing RB14

Max Verstappen, Red Bull Racing RB14

Photo by: Mark Sutton / Sutton Images

A grande notícia de bastidores da semana veio com o anúncio de que a Red Bull escolheu a Honda para ser a sua fornecedora de motores nos próximos dois anos.

Para a fabricante japonesa, trata-se de uma nova grande oportunidade de mostrar progresso, já que trabalhará de perto com uma das equipes mais eficientes do momento. Já a Renault deixou claro que quer fazer com que a Red Bull “se arrependa” da mudança caso ela própria apresente progresso.

Assim, este ponto específico é mais de bastidores do que de fato na pista. Como a relação entre Red Bull e Renault será afetada pela oficialização do fim da parceria? E como isso afetará no desenvolvimento da Honda, uma vez que seu progresso será observado com mais atenção para o ano que vem?

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