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Fórmula 1 GP da Bélgica

Com dores nas costas, Alonso critica pilotos vindos da GP2

Para o espanhol, abalroado por confusão iniciada por Grosjean, colegas das categorias de base andam arriscando demais

Abalroado pela confusão iniciada por Romain Grosjean na largada do GP da Bélgica, ficando fora dos pontos pela primeira vez no campeonato, Fernando Alonso se mostrou preocupado com a conduta de alguns de seus colegas na pista neste final de semana. O espanhol criticou os riscos assumidos especialmente para os pilotos que vêm as GP2, como o próprio francês.

“Em 12 corridas, acredito que Grosjean se tocou com alguém em sete. É uma porcentagem um pouco alta”, salientou o líder do campeonato ao TotalRace. “É um pouco a cultura da GP2. Vimos acidentes fortes na GP2 e na GP3 e todos os meninos que estão chegando destas categorias têm essa tendência.”

Mesmo antes da prova, Alonso afirmara por meio de seu twitter que tinha uma “sensação estranha” no final de semana, após vários toques nas categorias de acesso.

“Tinha uma sensação estranha, porque foram acidentes fortes e não tinha muita informação sobre o estado dos pilotos. Jogaram o Razia para a grama na Eau Rouge e, se ele estivesse ficado em perpendicular no meio da pista, alguém poderia cortá-lo ao meio. Foi um final de semana estranho em relação ao nosso próprio comportamento, dos pilotos.”

Alonso demorou um pouco a sair do carro após o acidente pois tinha dores nas costas. Levado ao centro médico em Spa, o piloto destacou que a batida poderia ter consequências muito mais sérias. Afinal, o carro de Grosjean voou sobre o seu e esteve perto de atingir sua cabeça.

“Estou bem. Estou com um pouco de dor nas costas e por isso fui até o centro médico para fazer algumas checagens. Mas não tem nada, é só uma dor do golpe em si. Independentemente do que aconteceu na corrida, ao ver as imagens e perceber que um carro poderia ter passado na cabeça ou atingir as mãos, dá para ver que poderia ter sido muito pior. Então, dentro da má sorte do abandono, há a boa sorte de poder estar no carro em Monza em cinco dias.”

“Nem sabia muito bem o que tinha acontecido quando estava indo ao centro médico. Foi um golpe forte e parecia difícil imaginar como tinha chegado alguém que parecia não ter freado. Vi na repetição que Grosjean e Hamilton tinha se tocado e não conseguiram frear.”

O fato de ter saído inteiro de um acidente impressionante fez Alonso elogiar a segurança dos carros.

“Acho que [o nível de segurança] é adequado e, inclusive, é melhor do que todo mundo imagina porque, até com acidentes grandes, não acostuma acontecer nada e o carro está perfeito nesse quesito. O que tem de ser mudado é a maneira de largar.”

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Fernando Alonso
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