Com novidades em sua Williams, Massa vê GP importante na China
Brasileiro espera que carro evolua especialmente em condição de chuva e no desgaste de pneus
Felipe Massa explicou ao TotalRace em Xangai que a equipe experimentará nos treinos livres de sexta-feira uma asa dianteira que já foi usada no teste que ocorreu logo após o GP do Bahrein, além de uma asa traseira que já foi testada na Austrália, acabou não sendo utilizada, mas sofreu uma modificação e passará por nova avaliação e soluções para uma melhor refrigeração do carro, o que resultaria na possibilidade de usar uma configuração aerodinâmica mais eficiente.
“Temos algumas coisas novas no carro, então será importante vermos nos treinos livres se tudo funciona – se conseguirmos usar tudo o que trouxermos, seria muito bom para a evolução do carro. São várias coisas que podem nos ajudar na questão do desgaste dos pneus, pois sofremos um pouco em relação a outras equipes no Bahrein”, explicou o brasileiro.
“Não tínhamos muitas coisas novas nas últimas corridas, então é uma fase importante para nós, que vai mostrar o que podemos fazer. Não sei se a relação de forças vai mudar, porque a tendência é que todos melhorem. O que espero é que a Mercedes continue na frente porque o carro deles é de uma categoria diferente.”
Uma das melhoras que Massa espera que o carro tenha é na chuva, que deve aparecer durante o final de semana na China. “Se conseguirmos usar tudo o que trouxemos, vai ajudar também na chuva. Não será fácil para a gente, mas espero que seja melhor”, disse o piloto, que sofreu nas duas classificações disputadas no molhado até aqui.
Fazendo uma avaliação de seu início de campeonato, Massa acredita que poderia ter marcado mais do que os atuais 12 pontos, que o colocam na 11ª colocação do campeonato.
“Na primeira corrida, não tinha o que fazer: fui jogado para fora. Na Malásia, além da classificação na chuva, o carro não rendeu tão bem. No Bahrein, sem o Safety Car, faríamos mais pontos, mas são coisas que acontecem em uma corrida e não dá para prever. Sem o Safety Car, eu chegaria na frente das Red Bull e, talvez, de uma das Force India. Estaríamos entre os quatro ou cinco primeiros. Perdemos pontos sim, mas temos de pensar em não perder oportunidades daqui em diante.”
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