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Em GP 200, Massa se vê "capaz de bater qualquer um"

Aproveitando a marca histórica, brasileiro faz um balanço da carreira e elege melhores e piores momentos

São 11 vitórias, 16 pole positions, 15 voltas mais rápidas e 36 pódios; um vice-campeonato e um terceiro lugar no mundial de pilotos. E contanto. Às vésperas de seu 200º GP na Fórmula 1, Felipe Massa é o primeiro a admitir que conquistou muito mais do que o menino que nasceu em São Paulo em 1981 imaginou para sua carreira.

“Faço um balanço positivo. Sem dúvida, eu tive uma carreira melhor do que eu imaginava quando era criança. Consegui chegar na Fórmula 1, pilotar excelentes carros e equipes. Ainda não estou na minha última corrida, mas tenho de ficar contente com minha carreira”, afirmou o piloto, ouvido pelo TotalRace.

[publicidade]“Tive motivos magníficos e momentos muito difíceis também, que têm de ser lembrados. A carreira na Fórmula 1 não é fácil, mas sempre consegui superar muitas dificuldades. Fico feliz em chegar em minha corrida de número 200 feliz, motivado. E tomara que tenhamos mais coisa pela frente.”

O caminho do brasileiro até aqui não foi apenas coberto de glórias, é bem verdade. E Massa coloca na mesma balança, a dos momentos marcantes, suas melhores e piores experiências na Fórmula 1. De um lado, as vitórias no Brasil. De outro, as decepções com o jogo de equipe da Ferrari, que lhe tirou uma conquista em 2010, e a armação do GP de Cingapura de 2008 que, ainda que indiretamente, lhe custou pontos que seriam cruciais para o título que não veio.

“As corridas mais marcantes para mim o são por terem sido positivas e negativas. Nunca posso esquecer da minha primeira vitória no Brasil, que era um sonho de qualquer brasileiro. Também venci lá de novo em 2008, disputando o campeonato. E também não vou esquecer outras duas provas: na Alemanha, em 2010, quando eu tive de passar por um momento muito difícil e em Cingapura, em 2008. Foi um momento muito triste em que eu perdi muito.”

Mesmo reconhecendo que já não é, fisicamente, o mesmo que estreou na categoria em 2002, Massa acredita que compensa o peso da idade com a experiência adquirida de lá para cá.

“Acho que estou muito bem. Se eu me comparar como me sinto hoje e com 20 anos, não tem como não sentir a diferença. Até quando eu jogo futebol, a movimentação, o dia seguinte... não tem como não perceber a diferença. Faz parte sentir que não tem a agilidade dos 20 anos. Mas tenho mais experiência e isso acaba ajudando porque era algo que eu não tinha lá atrás. Não é porque eu passei da metade da minha carreira que não posso ser competitivo. Sou capaz de bater qualquer um do meu lado.”

Mesmo sentindo que não está perto do fim de sua carreira, o piloto não cogita ir atrás do recordista em número de GPs, Rubens Barrichello, que largou por 323 vezes na Fórmula 1.

“Acho que não. Acho que temos de trabalhar em um novo brasileiro para fazer isso. Não tenho certeza se vou chegar nas 300 corridas. Enquanto estiver feliz e motivado, vamos continuar correndo. Isso é o que mais interessa”, diz o vice-campeão de 2008 que, cumprindo o atual contrato de três anos com a Williams, deve chegar a cerca de 250 GPs na carreira.

Falando sobre o final de semana de GP da Grã-Bretanha, Massa espera ter a confirmação da melhora do rendimento de sua Williams. Afinal, o time teve dificuldades em outros circuitos com predominância de curvas de alta, mas vem demonstrando evolução.

“Espero ser competitivo aqui. Esperávamos ser um pouco menos competitivos na Áustria do que fomos. Acho que isso mostra que estamos crescendo e que a evolução da equipe é boa. Ser formos bem aqui vai querer dizer que não tem mais pista em que não andaremos bem. O trabalho é para ser competitivo sempre, tomara que aqui o resultado mostre isso”, espera.
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