F1: Entenda quantos pit stops as equipes devem fazer no GP de São Paulo
Pouca evolução da pista por conta das baixas temperaturas e aderência reduzida fazem com que estratégias sejam um pouco diferentes do comum na categoria
As condições climáticas frias de São Paulo devem impactar as estratégias de pneus para a corrida deste domingo (9) em Interlagos. Ao que tudo indica, as equipes de Fórmula 1 planejam utilizar os dois compostos mais macios para o GP, já que o clima está afetando negativamente as condições da pista.
Os últimos dias têm sido frios e úmidos em São Paulo. Mesmo hoje, a temperatura ambiente deve chegar a no máximo 20°C, segundo a Meteo-France – sete graus abaixo das típicas para esta época da primavera – e não deve haver muito sol, embora a probabilidade de chuva seja baixa.
Isso significa que a pista estará fria e com pouca aderência para que o pneu duro funcione adequadamente – o composto C2, com os compostos C3 e C4 também disponíveis no Autódromo José Carlos Pace. "O pneu duro não é realmente uma opção para a corrida", projetou o diretor de automobilismo da Pirelli, Mario Isola, na noite de sábado.
Ainda assim, pode haver alguma variação tática, já que ele espera que tanto uma quanto duas paradas sejam opções viáveis. "Podem planejar estratégia de uma, com pneus macios/médios, que em teoria é a mais rápida, mas também muito marginal em termos de desgaste”, analisou.
Isola não deixou de apontar que na corrida sprint de 24 voltas, interrompida com bandeira vermelha na sétima, a maioria dos carros recebeu pneus novos durante o contratempo e, ainda assim, “alguns jogos de macios estavam bem no limite por volta da 20ª volta”.
Por conta da chuva que caiu na manhã de sábado e as baixas temperaturas, asfalto de Interlagos não evoluiu o bastante pela aderência ideal.
Foto de: Mark Sutton / Formula 1 via Getty Images
"Se o plano for uma estratégia de uma parada, com pneus macios/médios, a janela de pit stop deve ser entre as voltas 24 e 30”, estimou o italiano. “Com pneus macios no primeiro stint, o desgaste é um problema, algo que eles precisam considerar".
“Se não for possível planejar uma corrida com uma parada ou terminar a corrida com uma, as estratégias macio/médio/médio ou macio/médio/macio novamente são boas opções. Já a tática macio/médio/médio é ligeiramente mais rápida, mas se você adicionar o fator tráfego, fica um pouco mais lenta – mas são bem próximas. Então, essas três são possíveis", explicou Isola.
Aproveitar ao máximo a superfície limpa da pista será crucial na largada, já que a aderência é reduzida, levando em conta que o composto médio proporciona uma diferença de dois a três décimos em relação aos macios em termos de ritmo de corrida – uma diferença menor do que a Pirelli esperava.
De qualquer forma, o gerenciamento de pneus deve ser simples. “Não tivemos granulação, não tivemos abrasão, então é tudo – como de costume – uma questão de degradação térmica e de manter o pneu dentro da faixa de desempenho ideal”, concluiu o diretor da Pirelli.
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