F1: Horner chega a acordo com ex-funcionária e encerra processo de conduta imprópria
Mulher acusou ex-chefe de equipe da Red Bull no ano passado e movia processo no tribunal trabalhista do Reino Unido

Christian Horner, Red Bull Racing
Foto de: Andy Hone / Motorsport Images
Quase dois anos depois de Christian Horner ser acusado de comportamento impróprio por uma ex-funcionária da Red Bull na Fórmula 1, o caso judicial chegou ao fim. As duas partes entraram em um acordo e o processo, que transcorria no tribunal trabalhista britânico, foi arquivado. Um julgamento iria acontecer em janeiro de 2026, mas não ocorrerá mais.
De acordo com o jornal holandês De Telegraaf, o valor da indenização, que não foi revelado, está na casa dos "milhões de euros". A resolução encerra totalmente os vínculos de Horner com a equipe, da qual foi demitido em julho, tendo acertado a rescisão duas semanas atrás.
Relembre o caso
Uma ex-funcionária chegou a escrever uma carta à Red Bull em dezembro de 2023, fazendo alegações de assédio sexual e comportamento coercitivo e controlador contra Horner. As alegações se tornaram públicas em fevereiro de 2024. O britânico negou e o time austríaco deu início a uma investigação interna, que rejeitou as denúncias.
Um dia depois da resolução da Red Bull, um conjunto de mensagens de WhatsApp supostamente envolvendo Horner e a ex-funcionária vazou para altos funcionários da F1 e para a mídia, repercutindo em todo o mundo.
Horner se recusou a dizer se as mensagens eram genuínas, descrevendo-as como "anônimas e especulativas de fonte desconhecida". Uma segunda investigação chegou a ser aberta, mas também inocentou o ex-chefe de equipe. A mulher que o acusou, atualmente trabalhando na Cadillac, chegou a ser afastada e, eventualmente, demitida, mas escolheu levar o caso para a esfera trabalhista.
O caso foi processado sob sigilo no Reino Unido por causa de uma restrição de reportagem (Reporting Restriction Order, em inglês), que impossibilitou a mídia de repercutir os detalhes do processo. A ordem foi pedida pela equipe de defesa de Horner em abril do ano passado e segue válida.
A resolução do caso acontece alguns dias após Horner encerrar oficialmente seu contrato com a Red Bull, que iria até 2030, assinando uma rescisão que acredita-se estar entre 70 e 100 milhões de dólares (entre R$370 e R$530 milhões).
Especula-se que o britânico esteja buscando um retorno a F1, não somente como chefe de equipe, mas também para atuar em um papel de acionista, de maneira similar à posição de Toto Wolff na Mercedes. A Haas já revelou ter sido abordada, enquanto Aston Martin e Williams parecem abertas a negociações.
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