F1: Red Bull vive imbróglio com ex-chefe de aerodinâmica; entenda

Dan Fallows luta para sair de seu contrato com a escuderia e assumir cargo na Aston Martin, mas termos da categoria o impedem

Dan Fallows, Red Bull Racing

Foto de: Red Bull Content Pool

Em 25 de junho de 2021, foi anunciado por meio de um comunicado à imprensa que Dan Fallows deixaria a Red Bull após 15 anos com a equipe. Ele chegou em 2006 vindo com Adrian Newey e foi promovido a chefe da aerodinâmica em 2014, depois de quase partir para a McLaren.

Nessa função, ele provou ser um pilar importante no coração da escuderia na Fórmula 1, embora no ano passado ele tenha decidido que era hora de embarcar em uma nova aventura: a posição de chefe técnico da Aston Martin, que durante mudou grande parte de seu quadro de funcionários em 2021 na tentativa de aspirar vitórias e campeonatos no futuro.

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No entanto, a questão de quando Fallows poderá começar a trabalhar na equipe de Silverstone permanece sem resposta.

É comum que quando um membro importante de um time mude, ele deve esperar um certo tempo entre o último dia com o antigo e o primeiro no novo para evitar o compartilhamento de informações confidenciais. Em inglês, esse período é conhecido como gardening leave. Fallows afirmou que seis meses, o tempo decorrido entre o anúncio de sua saída da Red Bull, é suficiente.

A equipe austríaca pensa de forma diferente. Christian Horner já indicou que não quer que ele trabalhe para um rival antes do término de seu contrato atual. Durante a temporada, o chefe da escuderia não quis dizer exatamente quando o termo expiraria, mas documentos legais mostram que seria 31 de dezembro de 2022.

Portanto, a Red Bull entrou com um processo, argumentando que o período de gardening leave só pode começar após o término do contrato e que Fallows não tem permissão de trabalhar com a Aston Martin até 2023.

Os documentos também mostram que após sua saída anunciada da divisão de F1 da equipe, Fallows foi forçado a trabalhar no hipercarro Valkyrie em nome da Red Bull Technologies. Insatisfeito com isso, ele próprio pediu demissão e argumentou que lhe foi mostrada a porta de saída e que, portanto, o contrato não é mais aplicável.

A Red Bull indicou que Fallows saiu por vontade própria e que a cláusula do contrato - não trabalhar para a Aston Martin antes de 31 de dezembro de 2022 e o período de gardening leave - permanece válida.

Um primeiro julgamento ocorreu em 17 de dezembro, no qual os documentos puderam ser consultados pela edição holandesa do Motorsport.com. Graças a estes dados, pode-se saber que os primeiros argumentos de Fallows foram rejeitados e que o argumento da Red Bull prevaleceu.

No entanto, o caso ainda não foi encerrado e continuará com uma nova audiência entre os dias 25 e 28 de janeiro.

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