F1: Russell defende remoção de chicane em Barcelona para melhorar corridas
Piloto da Williams reconhece que mudança tem suas implicações burocráticas, mas defende que isso aconteça para 2022
No próximo mês, a Fórmula 1 visitará novamente o Circuito da Catalunha, em Barcelona, para mais um GP da Espanha, uma etapa que não é bem vista entre os fãs devido ao fato do circuito não promover grandes corridas. E para George Russell, basta uma mudança para resolver isso: remover a chicane que foi adicionada antes da curva final.
Recentemente, o piloto da Williams foi anunciado como novo diretor da Associação de Pilotos de Grande Prêmio (GPDA), ao lado de Sebastian Vettel, para substituir Romain Grosjean, e um dos objetivos do britânico é usar seu papel para ajudar a melhorar as corridas.
E a pista espanhola deve ser um dos focos de Russell, que defende a remoção da chicane, introduzida em 2007 a pedido da FIA visando a redução da velocidade dos carros na chegada aos boxes.
Em entrevista ao portal RaceFans, ele falou mais sobre a situação do Circuito da Catalunha.
"O circuito oferece uma pilotagem ruim e as corridas lá são sempre chatas. No geral, o que pensamos do circuito é que deles deveriam retomar as curvas que eram usadas há 15 anos, as duas curvas rápidas".
"Elas permitem que você siga o carro da frente mais de perto, chegando à reta em alta velocidade e você chega melhor para a primeira curva".
"Para os fãs, você está vendo os carros bem mais rápidos. Para os pilotos, você passa por uma curva incrivelmente rápida, o que é emocionante. Todos saem ganhando. E é um conserto fácil para um circuito pobre".
Mas a remoção da chicane não é tão simples quanto defendido por Russell, já que a mudança implicaria em uma nova inspeção da FIA para a emissão de uma nova licença ao circuito espanhol, o que o piloto reconhece.
"Não é tão simples quanto dizer 'vamos tirar a chicane e voltar'. Mas acho que é algo que poderia ser feito para o próximo ano".
Para este ano, o Circuito da Catalunha já passou por uma modificação na curva 10, que voltou a ter o seu design original, mas não interfere na área mencionada por Russell, que compreende a área entre as curvas 13 e 16. A F1 será o primeiro mundial a testar a novidade, em 09 de maio, enquanto a MotoGP correrá no local no começo de junho.
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