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"FOM deveria custear motor alternativo", diz Marchionne

Sergio Marchionne não se opõe a conceito de motor alternativo, mas diz que a Formula One Management , de Bernie Ecclestone, deveria assumir os custos de tal produção

Sergio Marchionne, Ferrari President and CEO of Fiat Chrysler Automobiles com Bernie Ecclestone
Sergio Marchionne, Ferrari President and CEO of Fiat Chrysler Automobiles com Bernie Ecclestone
Dr Angelo Sticchi Damiani, Aci Csai, Sergio Marchionne, Ferrari e CEO da Fiat Chrysler Automobiles, Bernie Ecclestone, Matteo Renzi, Primeiro Ministro da Itália, Gian Luca Galletti, Ministro e Jean Todt, FIA
Maurizio Arrivabene, Team Principal Scuderia Ferrari, Piero Ferrari and Sergio Marchionne, Ferrari President and CEO of Fiat Chrysler Automobiles
Piero Ferrari, Ferrari Vice-Presidente com Sergio Marchionne, Ferrari President e CEO da Fiat Chrysler Automobiles
(L to R): Donald Mackenzie, CVC Capital Partners Managing Partner, co-head of Global Investments with Bernie Ecclestone
Bernie Ecclestone
Bernie Ecclestone
(L to R): Eddie Jordan, BBC Television Pundit with Bernie Ecclestone, and Christian Horner, Red Bull Racing Team Principal

Sexta-feira, 15 de janeiro. Esse é o prazo final que as atuais fabricantes de motor da Fórmula 1 têm para apresentar soluções em relação aos custos atuais das unidades de potência da categoria.

O presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, aproveitou o momento para tecer críticas à FOM (Formula One Management), detentora dos direitos comerciais da categoria.

"Se você vai até a Mercedes e diz 'por favor, dê-nos um grupo de engenheiros para desenvolver um motor alternativo, diferente daquilo que tem sido feito nas regras da F1 e que custa uma certa quantia de dinheiro, creio que a FOM deveria cobrir esses custos", disse ao site da revista britânica Autosport.

Sobre uma possível colaboração conjunta das fabricantes para o desenvolvimento de uma unidade de potência de menor custo para as equipes clientes, Marchionne diz que a Ferrari pode se envolver, mas não quer ser a única a compartilhar conhecimento", disse.

"A Ferrari está disponível para participar de um projeto em que desenvolveríamos unidades de potência e gostaríamos de compartilhar nossa tecnologia, mas não podemos ser os únicos a fazer isso. Além disso, esse desenvolvimento deve ser feito pensando no lado financeiro também", afirmou.

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e a FOM querem que as fabricantes reduzam o valor cobrado para fornecer motores às equipes clientes, mas o presidente da Ferrari diz que é contraditório da parte das entidades pedir redução dos valores das unidades de potência vendidas e ao mesmo tempo solicitar investimentos para o desenvolvimento de um novo motor.

"A Ferrari investe muito dinheiro na F1 e isso, evidentemente, tem um grande impacto sobre nossas marcas e em atividades comerciais fora da categoria. É caro para nós, assim como é para a Mercedes. Parece que o único que sai vencendo nesta história é Bernie", disse

"Os que controlam os direitos comerciais também deveriam assumir responsabilidades - nós também temos as nossas, mas é diferente. Mudar as regras para impor responsabilidades a nós e à Mercedes é totalmente inadequado", completou.

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