A Fórmula 1 anunciou os destinos de seu festival neste ano. O campeonato mundial será levado para as ruas de Xangai, Chicago, Los Angeles e Brasil, em uma cidade que ainda não foi anunciada oficialmente.
No ano passado, o Rio Grande do Sul recebeu um evento patrocinado pela Heineken.
Xangai sediará o primeiro festival da F1 da temporada 2019 na próxima semana, na preparação para o GP da China, a 1000ª corrida do mundial.
O Heineken F1 Festival da próxima semana estará aberto ao público e acontecerá no centro de Xangai nos dias 12 e 13 de abril, com as festividades incluindo uma celebração do GP da China como a milésima corrida na história do campeonato mundial de F1.
O evento também contará com uma série de shows musicais e entretenimentos, seguido pelo F1 Live – em 13 de abril – no qual participará o piloto de desenvolvimento da Renault, o chinês Guanyu Zhou.
O piloto de 19 anos de idade andará em um E20 da Renault, e será o primeiro piloto chinês a correr nas ruas de Xangai em um carro de F1.
"Estou muito animado para pilotar o carro da Renault F1 Team, o E20, em Xangai, minha cidade natal", disse Zhou.
"É realmente uma oportunidade incrível para mim. O centro da cidade, que já é um lugar movimentado, será bloqueado para esta demonstração e será uma visão incrível. Fazer parte disso será realmente especial".
A Fórmula 1 ainda irá anunciar as principais datas para os festivais de Chicago, Los Angeles e Brasil.
"Após o enorme sucesso na temporada passada, estamos entusiasmados em anunciar os quatro festivais de F1 em 2019", disse o chefe comercial da F1, Sean Bratches.
"Estamos empenhados em melhorar a experiência dos fãs da F1 e continuar a explorar novas formas de expor os fãs ao esporte.”
"Acreditamos que é vital levar a F1 para as cidades, para que os fãs possam mergulhar na atmosfera da corrida.”
"Ao anunciar três novos locais para festivais, esperamos que os fãs de todo o mundo estejam entusiasmados para ver o que os festivais de F1 têm a oferecer e estamos entusiasmados em retornar à China para o Festival de Xangai para celebrar o nosso 1000º GP."
Confira casos clássicos de desrespeito às ordens de equipe na Fórmula 1:
Este é um dos mais emblemáticos casos de desrespeito às ordens de equipe. A dupla da Williams se envolveu em uma grande polêmica já na segunda etapa do campeonato, disputada em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
O argentino Reutemann liderou desde a largada, seguido pelo companheiro australiano, campeão no ano anterior e vencedor da abertura de 81. A Williams mostrou placa com os dizeres "Jones-Reut", pedindo a inversão de posições. Reutemann ignorou.
Jones ficou em segundo. Irritado, o australiano não foi ao pódio, ocupado por Reutemann e Riccardo Patrese, terceiro com a Arrows. O impasse desestabilizaria Jones, que ficou atrás do companheiro no campeonato vencido por Nelson Piquet.
Na quarta etapa do campeonato, o desrespeito de Pironi a uma ordem da Ferrari colocaria os companheiros em tensão. Villeneuve liderava a prova e a equipe pediu que ambos controlassem a corrida com a placa "SLOW (devagar)". Pironi ignorou e ultrapassou o canadense, vencendo o GP. Villeneuve ficou irritado e buscava o troco na corrida seguinte, na Bélgica. Nos treinos, porém, o canadense sofreu seu acidente fatal.
Na corrida da casa para a dupla e para a equipe Renault, a confusão foi maior do que se poderia esperar: Prost disputava o título e Arnoux vinha à frente. A escuderia pediu para que o ponteiro abrisse passagem, mas ele ignorou e foi para a vitória.
Prost ficou em segundo, com Pironi em terceiro. O rival de Senna se tornou inimigo público de Arnoux. No fim das contas, o título ficou com Keke Rosberg e o vencedor do GP da França foi demitido.
Depois do caso entre Barrichello e Schumacher na Áustria, Felipe Massa não acatou ordem da Sauber para deixar Heidfeld passar. Eles brigavam pela sexta posição, que valia o último ponto. Após a prova, Massa alegou "problema no rádio". Peter Sauber não engoliu e o brasileiro ficou sem lugar para 2003. Ele voltaria em 2004.
Na segunda corrida do ano, o então tricampeão Vettel vinha atrás de Webber. A Red Bull pediu que o alemão não atacasse para evitar o risco de perder a dobradinha, mas Vettel foi para cima e ultrapassou, enfurecendo o australiano. Segundo Christian Horner, foi uma vingança do alemão pela largada do Brasil em 2012.
De saída da Ferrari, o brasileiro vinha à frente de Alonso, que estava disputando o título com Vettel e precisava da posição para evitar a conquista do alemão. A Ferrari pediu para Massa abrir, mas ele desrespeitou, ao contrário do que fizera no clássico "Fernando está mais rápido que você" de 2010. Mas Alonso passou mesmo assim e adiou a definição do campeonato.
A cinco voltas do fim da corrida, Massa vinha em sétimo e tentava atacar Button, até que seu engenheiro disse: "Valtteri está mais rápido que você. Ele tem pneus melhores, deixe ele ir”. Ao contrário de 2010, o brasileiro não abriu para o companheiro, melhorou seu ritmo e ficou à frente de Bottas. "Fiz o correto", disse à época.
Depois de largar do pit, Hamilton vinha em boa corrida e aparecia em terceiro nos estágios finais em Hungaroring. Com pneus macios, Rosberg vinha atrás e a Mercedes pediu para que o inglês abrisse passagem. Ele negou, impondo-se ante o companheiro. Após a prova, Hamilton se disse "chocado" com a situação. Niki Lauda daria razão ao inglês pouco depois.
Na corrida noturna, o espanhol vinha com pneus mais novos e teria melhores condições de atacar os adversários à frente da dupla da Toro Rosso. A equipe pediu para Verstappen abrir passagem, mas o holandês negou. Após a prova, o jovem disse: "Meu pai teria chutado minhas bolas.". Personalidade forte desde sempre.
No treino classificatório, a Red Bull tinha ritmo forte e queria colocar seus pilotos na primeira fila em casa. Verstappen vinha atrás de Ricciardo na pista e a equipe pediu que o holandês o ultrapassasse para que o australiano pegasse vácuo e aumentasse sua velocidade. Verstappen negou, irritando Ricciardo, que foi para a Renault neste ano.