A pouco menos de um mês da realização do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, visitou nesta quinta-feira o circuito de Interlagos, que passa por uma reforma final para receber a categoria máxima do automobilismo. Reforma, esta, que salvou a realização da tradicional prova brasileira.
[publicidade] Em conversa com os jornalistas no local, Haddad contou que o Governo Federal foi o responsável por ceder a verba destinada às reformas exigidas pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo). Sem elas, a corrida não ocorreria neste ano.
“Se não fosse o PAC do Turismo, estaríamos em uma situação muito delicada e com sérios riscos de perder essa prova para outra cidade. O Governo Federal e a presidenta Dilma Rousseff aceitaram a proposta para criar este pacote”, garantiu Fernando Haddad.
“Estávamos em um momento delicado, porque o autódromo é muito querido pelos pilotos e as escuderias, mas havia uma defasagem tecnológica em relação a várias necessidades que não eram satisfeitas. Para viabilizar os investimentos, a Prefeitura, pela sua condição financeira, dificilmente conseguiria justificar o volume de recursos necessários”, complementou.
Segundo Haddad, Rio de Janeiro, o Estado de Santa Catarina e até Buenos Aires se manifestaram para receber uma corrida neste ano, na lacuna que seria deixada por São Paulo.
Toda a polêmica sobre a presença da capital paulista começou no início do ano passado, quando Bernie Ecclestone exigiu reformas drásticas nas áreas dos boxes e do paddock. Caso as melhorias não fossem realizadas, o contrato entre São Paulo e a F1 não seria renovado.
Entretanto, depois de seguidas reuniões e a garantia da reforma exigida, São Paulo e a FOM (Formula One Management) assinaram um acordo até o ano de 2020. A prova deste ano, a penúltima do calendário de 2014, está marcada para o dia 9 de novembro.