Hamilton e Russell 'na bronca', Red Bull aposta no Brasil e mais: as principais repercussões do GP do México de F1
Incidentes envolvendo Liam Lawson, neozelandês da Racing Bulls, e Carlos Sainz, espanhol da Williams, também colocaram a FIA 'contra a parede' na Cidade do México
Neste domingo, o GP do México consagrou Lando Norris de volta à liderança da Fórmula 1 2025, com o britânico vencendo de forma dominante com a McLaren e vendo seu companheiro Oscar Piastri chegar em quinto. Com isso, o australiano fica a 1 ponto do inglês antes do GP de São Paulo, em 9 de novembro.
Quem já está de olho na prova do Brasil, aliás, é a Red Bull de Max Verstappen -- o holandês terminou em terceiro no México e segue na caça aos pilotos da McLaren em meio à briga pelo título. Consultor da Red Bull, o austríaco Helmut Marko aposta em outra exibição de gala de Max caso chova em Interlagos.
"Ansioso para o Brasil? Há previsão de chuva?", foi questionado o conselheiro taurino. Marko respondeu mostrando confiança no tetracampeão: "Espero que sim. Assim, talvez tenhamos mais um show do Verstappen".
Já Lewis Hamilton, da Ferrari, adotou tom mais crítico nas entrevistas pós-etapa do Autódromo Hermanos Rodríguez, onde o inglês chegou em oitavo após ser punido em 10s por não devolver posição justamente para Verstappen em duelo entre os rivais na parte mais inicial da prova deste domingo.
“Tive uma boa largada. Outros pilotos cortaram curva e não receberam nenhuma punição”, ponderou inicialmente Hamilton, fazendo menção implícita ao próprio Verstappen. Depois, o britânico foi tocado pelo holandês no início da disputa entre eles. “Foi lance de corrida, correu tudo bem ali", avaliou Lewis.
Na sequência do duelo, o astro da Ferrari escapou na curva 4, cruzou a área de escape e, por não ceder posição ao rival da Red Bull, foi penalizado em 10s. “Travei o pneu dianteiro e passei pela área de escape. É o lugar mais sujo do mundo. Não consegui diminuir a velocidade, então acabei cortando a grama. Fiz o melhor que pude para levar o carro de volta à pista em segurança. Não sei o que esperar daqui para frente mas vou continuar me esforçando. Houve aspectos positivos. Pontuamos", completou o veterano.
Outro que saiu do México crítico à direção de prova e aos comissários da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) foi o ex-companheiro de Hamilton na Mercedes, o também britânico George Russell, que chegou em sétimo com as Flechas de Prata -- após se sentir prejudicado na largada do GP.
“Tenho dificuldade em entender como eles conseguem cortar a curva e manter a posição. Eles erraram, frearam tarde demais e cometeram um erro. Mas eles simplesmente cortaram a curva, seguiram normalmente e não houve punição”, afirmou Russell, também fazendo menção implícita a Verstappen.
“Então, fiquei muito irritado no início. Max saiu da pista, cortou a curva e passou pelo lugar e na hora errada para mim. Então isso deveria render punição”, completou o inglês, que terminou atrás do companheiro Andrea Kimi Antonelli pela primeira vez na parceria com o novato italiano na F1.
Entre os pilotos jovens, quem teve um incidente que chamou atenção foi o neozelandês Liam Lawson. O piloto da Racing Bulls teve quebra de asa e fez pit no início da prova para trocar o bico e posteriormente abandonou, mas, antes de retirar o carro, foi visto 'quase atropelando' fiscais de pista na pista mexicana.
“Eu podia ter matado eles”, assustou-se Liam. A FIA se manifestou após o caso e sobre a polêmica opção por introduzir o safety car virtual (VSC) no fim da prova, após 'lance' envolvendo o espanhol Carlos Sainz, da Williams. O VSC impediu ataque de Verstappen ao monegasco Charles Leclerc, segundo com a Ferrari.
MOLINA analisa MAX x McLARENs pelo título, projeta MÉXICO e avalia BORTOLETO / HAMILTON no fim de 25
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