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"Todo mundo tem um respeito enorme por esse cara"

Eles não viram Senna correr, mas conhecem a história. Nova geração da F1 falou com o TR sobre o tricampeão

Por serem muito jovens, eles não viram Ayrton Senna correr e não se lembram da morte do piloto brasileiro, durante o GP de Ímola 1994, há exatos 20 anos. Eram muito pequenos. Mas é impossível estar dentro da F1 e não ter contato com a história do tricampeão do mundo, considerado um dos maiores pilotos de todos os tempos.

O TotalRace conversou com Felipe Nasr, Nico Hulkenberg, Romain Grosjean, Jean-Eric Vergne, Jules Bianchi e Marcus Ericcson sobre o que lembram do dia da morte de Ayrton e sobre o significado de Senna na vida de cada um.

Para o francês Vergne, Senna é, assim como o ex-jogador de basquete Michael Jordan, uma inspiração para todos os esportistas. Já o brasileiro Felipe Nasr, conta que, apesar de ter acompanhado mais a carreira de Michael Schumacher, Ayrton sempre foi seu ídolo e referência. O piloto de testes da Williams acredita que muito de sua carreira tem relação com o tricampeão. Confira as respostas dos jovens pilotos entrevistados:

Felipe Nasr: “De tudo o que eu vi e escutei, de documentários, ele sempre foi um exemplo que eu admirei. Acho que muita coisa na minha carreira teve o Senna como uma grande inspiração, como admiração. Mas eu não estava ali para acompanhar. Eu cresci na era Schumacher, vi ele ganhar muitas vezes. O Senna é uma referência. Ele sempre foi um ídolo para mim, mesmo não o vendo correr, por vários fatores, por ser brasileiro e tudo mais. Mas na minha época, tudo que a gente via era o Schumacher vencendo, ele era o piloto a ser batido, então admirei muito a era do Schumacher também”.

Nico Hulkenberg: “Não são muitas as memórias, eram apenas meus primeiros contatos com o automobilismo e, portanto, eu não consigo me lembrar muito daquele domingo. Mas, obviamente, ouvi muitas histórias e também vi um documentário sobre Ayrton. Ele era um cara muito apaixonado pelo esporte, pelas corridas e foi sempre em busca do limite da forma mais dura possível.”

Jules Bianchi: “Obviamente, eu tinha quatro anos quando ele morreu, então eu não me lembro de muitas coisas. Mas vamos dizer que eu me lembro apenas do fato de que todas as pessoas o amavam. Isto é o que eu me lembro mais.”

Jean-Eric Vergne: “O mesmo que Jules. Eu tinha quatro anos de idade, então eu não tenho absolutamente nenhuma memória do que aconteceu, mas alguns anos depois, percebi quem ele era e o que ele fez para o esporte. Acho que todo mundo tem um respeito enorme por esse cara. Eu amo todos os desportistas que mudaram a filosofia do esporte mundial, como Michael Jordan no basquete. E eu acredito que Senna é um dos grandes desportistas de qualquer tipo de esporte. E acho que é por isso que todo mundo o amava”.

Marcus Ericsson: “Sim, a mesma coisa. Eu tinha quatro anos de idade, então eu não me lembro de nada, mas, obviamente, ele era um grande piloto e uma grande pessoa. Quando você assiste os documentários e coisas do tipo, você pode ver o quão grande ele era. Dentro e fora da pista.”

Romain Grosjean: “Foi o primeiro ou o segundo ano em que eu estava começando a assistir a Formula 1 e, é claro, que era tudo sobre Prost e Senna, quando eu comecei a assistir em 94. Lembrei-me de que, no domingo, eu estava assistindo a corrida com o meu pai e eu não entendia o que exatamente estava acontecendo e por que a corrida fora interrompida. E depois, bem, eu descobri um pouco mais tarde e, claro, Ayrton foi parte do esporte. Eu comecei a assistir Fórmula 1 quando ele estava lutando com Alain e eu acho que foi uma grande época. Eram pilotos fantásticos”.

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