Nasr e Félix da Costa vão chegar à F-1, aposta Fantin
Piloto brasileiro da World Series é o atual companheiro da sensação portuguesa e conhece bem vice-líder da GP2
Com a temporada chegando em sua segunda metade, começam a aparecer os nomes de pilotos que estão nas categorias de base do automobilismo e almejam uma promoção para a Fórmula 1. Um dos mais cotados é o português Antonio Félix da Costa, atualmente terceiro colocado na World Series.
Apoiado pela Red Bull, Félix da Costa é companheiro do brasileiro Pietro Fantin, que faz sua estreia na categoria neste ano.
“Antonio é um piloto muito rápido, que conhece bastante do lado técnico do carro e está bem focado no que ele quer”, afirmou o piloto à rádio Jovem Pan. “Acho que ele tem muita chance de chegar na F-1 – se não for ano que vem, será no próximo. É um grande piloto. É sempre difícil saber o que o cara pode conseguir quando chegar lá, mas ele está bem preparado, focado e sabe o que quer. É muito rápido, é um piloto completo e experiente. Já andou em todas as categorias possíveis. Ele é terceiro no campeonato porque teve muito problema, não acabou várias corridas. É um cara bem honesto, aberto e brincalhão, no estilo brasileiro.”
Fantin também acredita que o brasileiro Felipe Nasr está no mesmo caminho do português. O piloto atualmente é segundo colocado na GP2, outra categoria que tem revelado muitas caras novas para a F-1. Nico Rosberg, Lewis Hamilton, Nico Hulkenberg, Pastor Maldonado e Romain Grosjean estão entre os campeões da categoria, pela qual também passaram Sergio Perez, Esteban Gutierrez, Charles Pic, Giedo van der Garde, Jules Bianchi e Max Chilton.
“Ele é um cara muito calmo, com a cabeça muito boa”, testemunhou Fantin. “Ele está focado na Fórmula 1 e tem muita chance. Em termos de velocidade, não deixa nada a desejar para o Antonio ou o Magnussen. E um ponto forte é sua constância. Ele sabe ser rápido quando precisa e calmo também. E ainda tem o tio, que sabe bastante do meio e está a seu lado. Acho que ele vai chegar na F-1.”
Por fim, Fantin elogiou a World Series, categoria pela qual faz sua estreia nesta temporada. “O carro é muito legal de guiar, tem bastante potência e muito downforce, o que acho que é a característica mais importante do carro. O campeonato é muito organizado e tem bastante público, as pistas são boas. Acho que fiz a escolha certa. O nível dos pilotos é muito alto, com vários pilotos que testaram na F-1 em Silverstone. O orçamento também é justo para uma categoria como essa.”
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