F-E: Rowland vence prova 5 em Berlim de ponta a ponta; 13º, Massa é o melhor colocado em dia ruim para brasileiros
Resultados da prova complicaram a disputa pelo vice-campeonato, que ficou para a última prova
Depois de um treino classificatório doido, que terminou com os quatro campeões da Fórmula E sem marcar tempo, largando do fundo do grid, a categoria fez a quinta de seis etapas em Berlim nesta quarta. E a vitória acabou ficando com o pole position Oliver Rowland, em um dia difícil para os brasileiros da F-E.
No primeiro grupo da classificação, António Félix da Costa, Lucas di Grassi, Jean-Éric Vergne e Sébastien Buemi não souberam gerenciar o tempo da sessão e passaram pela linha de chegada para abrir a volta rápida somente depois que o cronômetro havia zerado.
Com isso, tivemos uma Super Pole com diversas "zebras" e a posição de honra ficando com Oliver Rowland e a Nissan. Já Felipe Massa e Sérgio Sette Câmara tiveram boas classificações, saindo em oitavo e nono, respectivamente.
Essa é a primeira corrida da última rodada dupla da F-E, usando uma versão estendida do traçado do aeroporto Tempelhof, com curvas a mais no segundo setor da pista.
A largada foi tranquila na frente, mas muito movimentada a partir da terceira fila. Enquanto Massa se manteve em oitavo, Sette caiu para décimo. Já entre os campeões, Da Costa subiu para 16º, Di Grassi, 19º e Vergne e Buemi, 21º e 22º. Sam Bird e Max Günther se envolveram em um toque e caíram para as últimas posições. Günther acabou abandonando na volta seguinte.
Enquanto na frente Frijns começava a pressionar Rowland pela liderança, Sette começou a sofrer com o ataque de Sims, da BMW, e Mortara conseguia abrir vantagem. Já o campeão Da Costa teve sua escalada interrompida quando chegou em Vandoorne e sua Mercedes, ocupando a 14ª posição.
Com oito minutos, Rowland seguia na ponta, seguido de Frijns, Jani, Lotterer e Lynn fechando o Top 5. Massa e Sette Câmara continuavam em 8º e 10º, e, entre os campeões, Da Costa era o 15º e Di Grassi estava em 18º.
Já na sequência, Neel Jani foi o primeiro dos ponteiros a ativar o modo ataque, o primeiro de dois que os pilotos são obrigados a usar durante a corrida. No giro seguinte, Frijns acionou a potência extra, permitindo que Rowland abrisse mais de dois segundos de vantagem, permitindo que fizesse a trajetória do modo ataque sem perder a ponta.
Da Costa e Di Grassi ativaram o modo ataque, mas não conseguiram subir na classificação, ficando presos atrás de Vandoorne e Müller, permanecendo em 15º e 16º, respectivamente. Enquanto isso, na marca de 30 minutos para o fim da prova, mais problemas para o bicampeão Vergne, que recebeu um drive through por refrigeração extra na bateria.
O brasileiro Di Grassi reclamou de um furo no pneu traseiro direito e começou a perder posições. A possível razão para o furo foi a tentativa de ultrapassagem em cima de Da Costa, quando os dois acabaram se tocando. Problemas para dois dos campeões. Di Grassi foi punido em cinco segundos por causar a colisão.
Na frente, uma corrida tranquila, sem novas modificações. Mas Felipe Massa também começou a apresentar problemas na metade da prova, caindo de oitavo para 15º em questão de duas voltas, perdendo posições para Da Costa, Vandoorne, Buemi e Sims.
Ainda em décimo, Sette Câmara tentava reduzir a diferença para Evans, mas ela permanecia em torno de 1s7, mas acabou perdendo a posição para Sims, caindo para 11º após Blomqvist recuperar o terreno perdido na ativação do modo ataque. Algumas voltas depois, perdeu mais posições, caindo para 14º.
Na ponta, com Rowland e Frijns usando o modo ataque, o piloto da Virgin conseguiu reduzir boa parte da diferença, de 2s1 para 1s1, chegando até a 0s8. Porém, assim que acabou o modo ataque, Rowland conseguiu abrir vantagem novamente.
Com o modo ataque ativado, Buemi conseguiu ultrapassar Da Costa com 10 minutos para o fim da prova. Logo em seguida, perdeu a posição também para Sims, que também estava com a potência extra. Assim, o campeão passou a ocupar a 13ª posição. Pouco atrás, Massa e Sette Câmara disputavam a 16ª colocação, com o piloto da Venturi levando a melhor.
Lotterer e Rast protagonizaram uma boa luta pela última posição do pódio. O piloto da Audi conseguiu se aproximar com o modo ataque e tentou fazer alguns avanços, mas sem sucesso, com o alemão da Porsche levando a melhor.
No final, Oliver Rowland não foi muito desafiado e venceu liderando de ponta a ponta com a Nissan. Robin Frijns, René Rast, Andre Lotterer e Alex Lynn completaram o Top 5. Entre os campeões, Sébastien Buemi fez a melhor prova de recuperação, terminando em 10º. O campeão Da Costa foi apenas o 21º por falta de bateria.
Entre os brasileiros, um dia para esquecer. Felipe Massa foi o melhor colocado, em 13º, seguido de Sérgio Sette Câmara, em 15º, enquanto Lucas di Grassi foi apenas o 21º.
A Fórmula E volta à pista já nesta quinta (13) para a última etapa da temporada 2019/20, com uma grande disputa pelo vice-campeonato. O treino classificatório está marcado para 9h e a corrida, às 14h, com transmissão do Fox Sports.
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