Nasr mostra felicidade na IMSA, mas considera futuro na Indy
Ao Motorsport.com Brasil, piloto destaca prazer em competir com protótipos, embora não descarte possível retorno aos monopostos nos EUA
Pouco após iniciar um novo capítulo em sua carreira no endurance, Felipe Nasr destacou que se sente completamente feliz e realizado ao competir na IMSA, mas avisou que, futuramente, pode considerar uma eventual transição para a Indy.
O brasileiro, hoje com 25 anos, deixou a F1 ao fim de 2016, sendo que, no ano seguinte, não competiu regularmente em nenhuma categoria. Para 2018, Nasr iniciou a campanha completa na IMSA, categoria na qual já havia competido de forma esporádica em 2012 e 2013, com participações nas 24 Horas de Daytona.
Após cinco etapas disputadas, Nasr e seu parceiro de equipe, Eric Curran, dividem a liderança do campeonato com os portugueses Filipe Albuquerque e João Barbosa, conquistando sua primeira vitória no certame na última etapa disputada, em Detroit.
Nasr também iniciou recentemente a participação no ELMS, campeonato europeu de endurance, pela Villorba Corse, equipe pela qual também competiu nas 24 Horas de Le Mans, em meados de junho.
Em entrevista ao Motorsport.com Brasil, Nasr destacou que vive momento positivo em sua carreira. “Para falar a verdade, estou superfeliz no momento. Estamos empatados na liderança da IMSA e estou liderando o campeonato North American Endurance Championship. Sendo sincero, estou me divertindo um monte na IMSA, gostando muito do ambiente de corridas, do estilo das provas”, contou.
“Na Europa, me mantenho ativo nas pistas que já tenho conhecimento. Amanhã, se surgir uma oportunidade de me juntar a uma equipe de LMP1 para fazer uma prova como Le Mans, seria fantástico. Essa experiência é superimportante. O estilo em si do protótipo para mim é muito parecido com o estilo de fórmula – um carro que tem uma capacidade de curva, de frenagem, tração. É um carro superdivertido de guiar. Então, não tive problema algum para me adaptar.”
Entretanto, Nasr ressaltou que ainda não desistiu de categorias individuais, o que faz ficar de olho a uma possível migração à Indy no futuro.
“Estou com o pé nos Estados Unidos, e a categoria que está mais próxima seria uma Indy. Eu ainda penso, talvez daqui a um ano, dois, a fazer a Indy. Mas, no momento, estou supercontente com o campeonato [da IMSA], quero ganhar o título. Vamos ver o que vai acontecer. Na questão de competitividade, de ambiente, estou supercontente onde estou”, completou.
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