Chefe da Yamaha: "Valentino Rossi não é o nosso futuro na MotoGP"
Lin Jarvis diz que o 'Doutor', heptacampeão da categoria rainha, certamente vai sentir o momento de se aposentar
Chefe da equipe Yamaha na MotoGP, Lin Jarvis disse que não espera "conflito" com Valentino Rossi no momento em relação ao momento da aposentadoria do lendário piloto italiano, heptacampeão da categoria (relembre sua carreira em galeria especial no fim desta matéria).
Rossi tem contrato com a Yamaha até o final de 2020, mas passou mais de dois anos sem vencer uma corrida e está em má fase recentemente. O piloto de 40 anos marcou apenas oito pontos nas últimas quatro corridas depois de abandonar três vezes consecutivas, fazendo com que caísse para o sexto lugar no campeonato, atrás do companheiro espanhol Maverick Viñales.
Novato da Yamaha Petronas, o jovem francês Fabio Quartararo também ofuscou o ‘Doutor’ desde o início da temporada europeia, com pole positions e pódios. Em entrevista exclusiva ao Motorsport.com, Jarvis admitiu que Rossi "não é mais o futuro" da Yamaha, mas não descartou uma extensão contratual para o italiano.
"Até 2010, Valentino nos trouxe quatro títulos - 2004, 2005, 2008 e 2009 - então quando ele nos deixou para mudar para a Ducati, foi um grande impacto. Seria como Marc Márquez saindo da Honda agora. Agora ele está numa fase diferente da sua vida, numa fase diferente da sua carreira e, com todo o respeito, já não é o nosso futuro na MotoGP".
"Ele ainda pode estar aqui por mais um ano, dois ou três - nós teremos que ver quanto tempo ele permanece competitivo. Mas agora é um relacionamento diferente, um tipo diferente de dependência dele”.
“Isso não quer dizer que ele não seja importante - ele é. Seu papel e função serão diferentes, mas espero que ele continue como um embaixador e parceiro da marca à medida que envelhece".
Questionado sobre a influência da Yamaha na aposentadoria de Rossi, Jarvis disse: "Definitivamente será uma decisão de ambas as partes. Eu acho que ele será a primeira pessoa a decidir, quando ele se sentir incapaz de ser tão competitivo quanto gostaria, ou quando sua motivação diminuir.
“Os primeiros sinais definitivamente virão dele. Mas eu não espero nenhum conflito. Acho que chegaremos ao mesmo pensamento no mesmo momento", finalizou o chefe da Yamaha na MotoGP.
GALERIA: Carreira de Valentino Rossi, heptacampeão da MotoGP
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