Quartararo fala sobre como Marc Márquez mudou a MotoGP: "Ninguém treinava tanto quanto agora"
O francês reconheceu que o nível de exigência do mundial subiu após a chegada de Marc Márquez à MotoGP em 2013
Em 2020, Fabio Quartararo irá para a sua segunda temporada na MotoGP, após um ótimo ano de estreia. O piloto da Petronas foi rotulado como uma promessa para os próximos anos, sendo um dos poucos pilotos que conseguiu bater de frente com Marc Márquez durante o ano, apesar de não ter conseguido vencer nenhum GP. E o #20 reconhece a importância do espanhol para o mundial.
Quartararo foi o quinto no mundial de pilotos, tendo acumulado sete pódios, incluindo cinco segundos lugares, uma pole em Jerez e duas voltas mais rápidas, estatísticas que o ajudaram a se tornar uma oposição ao hexacampeão. Sua performance o garantiu a promoção para a equipe oficial da Yamaha em 2021 e a possibilidade de correr com uma moto M1 oficial já em 2020.
O francês chegou perto de vencer duas vezes, em San Marino e na Tailândia, batendo de frente com Marc Márquez até a linha de chegada. Apesar de ter perdido no ano passado, ele acredita que logo poderá bater de frente com o piloto da Honda novamente.
Aos 21 anos, ele é o segundo piloto mais jovem do grid da MotoGP, perdendo nesse quesito apenas para Iker Lecuona, da KTM Tech 3.
Por sua baixa idade e boa condição física, Quartararo é um dos pilotos mais resistentes do momento. Mas essa habilidade não tenha sido conquistada por acaso, ela tem sido desenvolvida há anos.
Nesse sentido, o jovem piloto não esconde que sua referência é o próprio Marc Márquez que, segundo ele, elevou o nível demandado de preparação desde que chegou à MotoGP, em 2013.
"O nível demandado de treinamento que existe agora no mundial foi estabelecido por Marc, ele elevou o padrão. Tanto na Moto3, Moto2 e, obviamente, na MotoGP", disse o piloto da Petronas em entrevista ao Motorsport.com.
"Antes da chegada de Márquez, em 2013, ninguém treinava tanto quanto agora. Marc venceu as fez primeiras corridas de 2014 e vimos que, mesmo assim, ele continuou treinando à exaustão. Então todo mundo mudou a abordagem".
"Vi isso enquanto estava na Moto3 e me motivou ainda mais", disse Quartararo antes de complementar: "Comecei a correr em pista de terra há dois anos porque Marc estava correndo por lá, e descobri que é um dos melhores exercícios que existem".
Como os demais colegas, ele também teve que adaptar sua rotina às demandas impostas pelo confinamento e disse que chegará à primeira etapa, em 19 de julho em Jerez, mais forte do que nunca, ansioso por brigas e, provavelmente, por vingança.
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