Fraga lamenta treino e se culpa por má classificação em Interlagos
Piloto que busca bicampeonato neste domingo vai largar apenas na 18ª posição, após não ter conseguido passar para o Q2 no quali
Felipe Fraga chegou a Interlagos atrás de Daniel Serra na luta para quem vai conseguir o bicampeonato na última etapa da temporada de 2018 da Stock Car. A distância de 24 pontos poderia ser mais fácil de ser tirada se não fossem os problemas enfrentados pelo piloto da Cimed.
Com a pista mais seca e favorecendo os participantes do segundo grupo do Q1, apenas cinco dos 15 que entraram primeiro conseguiram avançar. Serra cumpriu seu objetivo, mas Fraga não, tendo que largar apenas na 18ª posição.
Visivelmente chateado após o treino, ele falou com os jornalistas sobre seu desempenho e do que esperar para a prova decisiva de domingo.
“Dá para pensar (em ganhar), mas é muito difícil”, disse Fraga. “Eu estou dependendo muito de várias coisas ruins que não deem certo a ele e que deem certo para mim. Está muito difícil, mas esta distância de pontos não foi construída agora, não foi por causa dessa classificação, foi pelo ano inteiro.”
Fraga lamentou o fato de estar na mesma situação que Serra no Q1 e não ter conseguido ser melhor até mesmo do que seus companheiros de equipe.
“Quem é piloto sempre quer estar à frente, não interessa qual é a condição. Fui muito mal na classificação, acho que só o Cacá (da mesma equipe) que passou, e foi um dos últimos. O carro não estava tão bom, o Daniel foi melhor e agora é trabalhar.”
E elegeu os pontos em que não conseguiu tirar melhor desempenho do carro #88: “Foram dois décimos, muito pouca diferença, eu não tenho os dados do Daniel e não dá para analisar, mas basicamente foi tudo no trecho 3, no mergulho e na junção.”
“Mas não tem o que chorar, estávamos na pista na mesma hora, foi de igual para igual, e o Daniel conseguiu ir para o Q2 e eu não. Parabéns a ele e a gente tem que trabalhar mais.”
Mesmo largando tão atrás em comparação ao seu principal rival pelo título, seria possível modificar algo em relação à estratégia? Pouca coisa, segundo o campeão de 2016.
“A estratégia é a mesma desde quinta-feira, que é largar e acelerar, além de ir até o final dos 40 minutos. Não dá para economizar combustível, não adianta guardar pneu, porque depois de 10 voltas já para para colocar pneu novo.”
“Eu diria que se ele não tiver problemas, será fácil dele levar, mas vamos até a última volta e tudo pode acontecer. Uma vez cheguei aqui com 32 pontos na liderança e fui campeão só por 12, então amanhã pode virar o jogo.”
“Estou decepcionado porque eu estava na pista na mesma hora que ele e não consegui fazer o que ele fez, independentemente se choveu ou não, foi igual para os dois e estou bem chateado com meu rendimento”, desabafou.
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