Audi: 16 carros no grid é o mínimo para o DTM em 2019
Diretor de automobilismo da Audi, Dieter Gass dá seu ponto de vista para futuro sem a presença de Mercedes
Com a saída da Mercedes do DTM, apenas a BMW e a Audi estarão no grid de 2019 em uma temporada de transição de duas marcas, antes da possível chegada de uma terceira - possivelmente a Aston Martin em 2020.
Atualmente, cada um dos três fabricantes do DTM opera com seis carros, com o grid de 18, embora tenham operado oito carros cada até 2016, antes de concordar em reduzir o número no ano seguinte, com o objetivo de economizar custos.
Falando em Brands Hatch, o diretor da Audi, Dieter Gass, indicou que tanto a Audi como a BMW terão que aceitar o retorno a oito carros em 2019.
"Essa é a discussão que estamos atualmente realizando", disse Gass quando perguntado pelo Motorsport.com sobre os números do grid do ano que vem.
“Ainda é cedo, mas acho que precisamos tentar pelo menos ter dois carros extras de cada fabricante no grid. Para mim, isso é o limite.”
Gass também sugeriu que os carros extras pudessem ser guiados por equipes clientes, ao invés da Audi diretamente, embora com acesso a equipamentos de fábrica de última especificação.
"Atualmente, estou planejando obter os carros apropriados para os clientes, que é também o alvo de Gerhard [Berger, presidente da ITR], para envolver equipes mais independentes", disse ele.
“Essa é a grande diferença para o que os carros clientes eram no passado, eram os carros dos anos anteriores. Ano que vem não haverá carros dos anos anteriores, o material será basicamente de fábrica."
A próxima temporada marca o primeiro ano do novo conjunto de regras do DTM, no qual a série adotará regulamento comum com a Super GT.
Isso inclui um afastamento dos motores V8, normalmente aspirados, em favor de um novo motor turbo de quatro cilindros, que deveria ser lançado em 2017 antes de ser vetado pela Mercedes.
"Estamos dentro do cronograma", disse Gass quando perguntado sobre como estavam os preparativos para a nova era da série.
“Obviamente, o trabalho começou para nós há muito tempo, porque planejamos apresentar [o novo motor] em 2017, antes que nossos amigos da Mercedes dissessem: 'ah, não, não podemos, é muito caro’.”
“Nós mudamos, eles saíram ainda, o que foi um pouco decepcionante. Mas o trabalho está indo bem.”
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