Alonso fala em chegar na Red Bull “em duas ou três corridas”
Espanhol comemora melhora da Ferrari e diz não se preocupar com evolução da Mercedes em Istambul
Fernando Alonso largará no GP da Turquia na mesma quinta colocação, a mesma em que saiu nas três primeiras provas da temporada. No entanto, o piloto da Ferrari vê motivos para comemorar a performance do treino de classificação de hoje.
“O carro estava bom, confortável para pilotar. Estamos melhorando, porque na China estávamos a 1s4 da pole e, agora, estamos a oito décimos. Estamos indo na direção correta. Precisamos recuperar mais um segundo, mas espero que consigamos fazer isso nas próximas duas ou três corridas”, declarou ao TotalRace.
“Era impossível, na China, pensar que poderíamos estar na frente de Button em classificação. Agora, já conseguimos isso. É um passo adiante, mas ao mesmo tempo sabemos que não é o bastante e precisamos continuar melhorando.”
Alonso se mostrou satisfeito também com sua performance no treino.
“Não dá para ficar feliz largando em quinto, mas é o máximo que poderíamos alcançar hoje, assim como era nas primeiras corridas.”
Mesmo feliz com a melhora, o espanhol reconheceu que a Ferrari agora tem outro rival com que se preocupar: a Mercedes.
“É fato que diminuímos a diferença com a Red Bull, mas agora temos a Mercedes no meio do bolo. Tanto Nico quanto Michael fizeram uma sessão fantástica. São novos rivais. Se você termina à frente de todos, é melhor ter todos esses rivais, mas se termina atrás, é bem pior”, afirmou, referindo-se à distribuição de pontos. “Não estou preocupado. É normal a Red Bull fazer primeiro e segundo na classificação e não marcar muitos pontos no domingo, então temos de ver amanhã.”
O piloto da Ferrari teve de abortar sua segunda tentativa na última parte do treino, mas acredita que esta tenha sido a decisão correta.
“Discutimos a possibilidade de fazer apenas uma tentativa no Q3, mas vimos Button só um décimo atrás e decidimos sair de novo. Era muito arriscado ficar no box. Porém, estava meio décimo ou algo assim mais lento que na outra tentativa e decidimos economizar uma volta.”
Seu calcanhar de Aquiles nas últimas corridas também foi assunto da entrevista.
“As largadas são delicadas e imprevisíveis. É um pouco difícil de prever. No passado, havia um pouco mais de consistência em termos de um carro largar bem ou mal. Temos de fazer uma largada perfeita amanhã. Tempo de reação, colocação do carro, embreagem e temperatura dos pneus no lugar certo e, na primeira curva, estar no lugar certo. Vamos ver se amanhã conseguimos reunir tudo. Nas outras corridas, um ou dois desses fatores foram negativos.”
(colaboraram Felipe Motta e Luis Fernando Ramos, de Istambul)
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