Alonso usa seus números na Ferrari para reiterar força da Scuderia
Em 40 GPs disputados pela equipe italiana, piloto espanhol somou 20 pódios, sendo dez em cada temporada
Fernando Alonso disse ainda no GP da Europa, em junho, que tinha um objetivo na temporada: completar sua sala de troféus com os três que ainda lhe faltavam: Valência, Índia e Abu Dhabi. Após conquistar pódios nas três provas, no entanto, o espanhol percebeu que suas estatísticas estavam erradas.
“Trazer para casa um troféu de Abu Dhabi foi muito bom para mim, mas percebi que cometi um erro estatístico quando disse que tinha ao menos um troféu de cada GP que disputei: falta o da Áustria, onde corri por duas vezes, em 2001 e 2003, abandonando em ambas as provas. Não tenho certeza se o GP da Áustria vai voltar ao calendário, mas se acontecesse, seria um motivo extra para tentar chegar no pódio.”
Alonso lembrou ainda que o pódio de Abu Dhabi marcou o 20º de sua carreira na Ferrari, pela qual disputou 40 GPs. “Isso mostra que, mesmo em um ano como esse, o qual não foi tão fantástico em termos da performance do carro, a média ainda é muito alta. Não é por acaso que, nos últimos 18 anos, a Scuderia venceu pelo menos um GP. Nenhuma outra equipe pode dizer o mesmo e fatores como esse também influenciaram minha decisão de estender meu contrato por tanto tempo.”
Coleção à parte, o espanhol se disse especialmente feliz como ritmo demonstrado durante a prova, quando andou a no máximo 5s do vencedor Lewis Hamilton mesmo tendo apresentado pouca velocidade na classificação.
“O segundo lugar foi definitivamente um resultado melhor do que esperávamos, mas o que me satisfez mais foi a velocidade que mostramos praticamente a corrida toda.”
O piloto da Ferrari ainda isentou o pit stop problemático de responsabilidade pelo segundo lugar. Antes da parada, Alonso havia diminuído a distância para Hamilton, mas não acredita ter sido o suficiente para ultrapassá-lo.
“Depois de analisar os dados, ficou claro que o pequeno problema que tivemos na segunda parada não teve impacto no resultado final: não conseguiria voltar à pista à frente de Hamilton, que andou rápido logo de cara com os pneus médios. Na verdade, a habilidade de tirar o máximo do pneu logo na primeira volta é uma das áreas em que temos de trabalhar para o ano que vem.”
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