Alonso, Wolff, Marko e Ferrari nas 'polêmicas' da F1 após a classificação na Austrália
'Desencontro' entre Leclerc e Sainz, 'erro' do time de Maranello, 'desmentida' de chefão da Red Bull e duelo de versões entre Fernando e Toto marcam sábado
A Red Bull voltou a ser dominante na classificação para o GP da Austrália de Fórmula 1, com a pole position do holandês Max Verstappen, mas o 'problema' de seu companheiro mexicano Sergio Pérez e o advento da Mercedes à frente da Aston Martin do espanhol Fernando Alonso, além da 'confusão' da Ferrari na sessão qualificatória de Melbourne, 'agitaram' o noticiário da categoria máxima do automobilismo mundial no circuito de rua de Albert Park.
O grande destaque foi o rendimento dos britânicos George Russell, segundo no grid, e Lewis Hamilton, terceiro colocado logo à frente de seu rival da Aston, mas o chefe da Mercedes, Toto Wolff, afirmou que a equipe não deve se deixar levar pela "exuberância" após o quali australiano. É uma clara tentativa de o dirigente manter o time anglo-germânico 'com os pés no chão' após a boa performance que se segue a um começo de ano decepcionante, mas Alonso 'não se deixa levar'.
Isso porque o espanhol avalia que o discurso 'apocalíptico' da Mercedes no início da temporada foi deliberadamente exagerado. “Se você ler os comentários deles, com certeza parece que eles têm um carro para estar fora do Q3, mas não acho que seja tão ruim. Não é tão bom quanto o Red Bull – ninguém tem um carro perto do Red Bull --, mas eles (Mercedes) estão melhorando e serão candidatos a vitórias em breve", afirmou o piloto da Aston Martin.
“No ano passado, eles venceram uma corrida depois de um começo [de temporada] muito ruim. Este ano eles também estão mostrando o potencial que têm", ponderou Alonso, 'contrapondo-se' à cautela do 'cartola' austríaco da Mercedes. Compatriota de Wolff, o consultor de automobilismo da Red Bull, Helmut Marko, foi de encontro às justificativas de Pérez para o incidente que fez com que o piloto taurino largue do fundo do grid na Austrália. Foi o que ele explicou à ServusTV.
Para Marko, o problema foi a condição da pista no início do Q1, não o freio do RB19 guiado pelo mexicano: "Tivemos um problema com o freio motor no terceiro treino. Na hora de frear, não 'pegamos' o acerto correto. Por conta disso, Sergio ficou desestabilizado, houve subviragem (carro 'saindo' de dianteira). Houve um 'empurro' do motor, mas o problema de Pérez no quali não foi como no treino. No começo a pista estava um pouco escorregadia e, infelizmente, ele escapou".
Quem também saiu insatisfeito do sábado australiano foi Charles Leclerc. O monegasco larga em sétimo após 'trapalhada' da Ferrari e 'desencontro' com o companheiro espanhol Carlos Sainz, que larga em quinto. Primeiramente, o piloto de Mônaco disse que projetou suas tentativas rápidas do Q3 esperando chuva, mas a precipitação não chegou. Por isso, deu uma volta preparatória antes de um 'giro voador', em estratégia similar à utilizada pela Mercedes.
Entretanto, o planejamento não permitia tal abordagem. “Não tinha combustível para uma segunda volta rápida. Estávamos com medo da chuva, então decidimos fazer uma saída e a volta lançada imediatamente. Depois, temos de ver o que aconteceu com Carlos no setor 1, porque estava claro que eu tinha de dar minha volta rápida. Mas Carlos estava na minha frente preparando os pneus dele. É uma pena”, explicou Leclerc, 'cutucando' a escuderia italiana de Maranello e o companheiro.
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