Após "montanha-russa", Hamilton responde críticos na pista
Piloto destaca dificuldades da temporada e faz uma "queixa": quer que o hino britânico seja tão longo quanto o brasileiro
Uma montanha-russa emocional. É assim que Lewis Hamilton define o seu ano até aqui. Aquele que apareceu como principal antídoto ao conjunto Sebastian Vettel e Red Bull nas primeiras corridas do ano, que chegou a bater o alemão na China e a brigar até a última volta na Espanha, também teve seus dias de críticas, após se envolver em acidentes em Mônaco e no Canadá. Seu carro também oscilou de segunda a terceira força, até a – como ele mesmo reconhece – inesperada vitória no GP da Alemanha.
“Tive alguns meses desafiadores. Cheguei muito perto, um pouco longe, a milhas de distância e voltamos novamente. É uma grande montanha-russa para todos nós, mas acho que, quando finalmente ganhamos, a sensação é muito melhor. Quando se ganha sempre, acho que você não sente da mesma forma. Isso faz tudo valer a pena e quero continuar assim.”
O inglês revela que não sabe de onde veio a velocidade de sua McLaren em Nürburgring.
“Realmente não sei porque fomos tão rápidos neste final de semana, mas o carro foi ficando cada vez melhor. Toruxemos alguns pequenos aperfeiçoamentos, mas nos treinos livres estávamos meio segundo atrás e, de uma hora para a outra, ficamos a um décimo de Mark [Webber] na classificação.”
Bastante criticado por manobras que resultaram em colisões evitáveis em algumas provas neste ano, Hamilton não quis aproveitar a vitória para devolver os ataques que recebeu. Em vez disso, prefere deixar sua pilotagem falar por si.
“Meu pai sempre disse para eu responder na pista, mas em parte deste ano não consegui fazer isso. Quando você tem resultados como esse, responde a qualquer coisa. Não tenho muito mais a dizer.”
Hamilton, no entanto, tem uma “queixa”. O inglês sugeriu que o hino britânico seja aumentado, para que seu momento de glória no lugar mais alto do pódio seja equializado com os demais, principalmente o hino brasileiro, que demora “dez minutos” para acabar, segundo o piloto.
“Sempre me emociono em ouvir o hino, porque sou muito orgulhoso de representar meu país. Na infância, você vê os campeões olímpicos, todos os grandes, no pódio e sonha com o dia em que estará lá. O único problema é que todos os outros hinos são muito mais longos que o nosso, então peço para que o toquem por mais tempo. Quando o Felipe [Massa] ganha, demora uns dez minutos, mas quando sou eu que ganho, fico uns 30 segundos lá. Devia ser mais justo.”
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