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"Bruno precisa de continuidade", pede Christian Fittipaldi

Ex-piloto diz que brasileiro sofre por não ficar na mesma equipe dois anos seguidos. Laffite acha difícil Bruno ter vaga em 2013

Bruno procura vaga em 2013

Conforme esperado, Bruno Senna recebeu hoje a notícia de que não continua na Williams em 2013. Pastor Maldonado e Valtteri Bottas serão os pilotos do time na próxima temporada. Durante o GP Brasil disputado no último final de semana em Interlagos, esta notícia já era dada como certa e o TotalRace conversou com os ex-pilotos de F-1, Jacques Laffite e Christian Fittipaldi sobre o futuro do brasileiro.

Falando com exclusividade ao TotalRace, Laffite acha difícil que Bruno encontre vaga na F-1 no ano que vem. “Bruno é um garoto legal, mas a F-1 é muito difícil e ele não fez muito este ano comparado com Maldonado. Bruno não tinha o melhor carro, mas tinha carro que ganhou corrida, então não era ruim. Só que os dois pilotos cometeram muitos erros”, analisou o francês.

Para o ex-piloto da Ligier e Williams, Bruno ainda tem chance na Force India, mas será difícil conseguir a vaga. “Espero estar errado, mas penso que ele não continuará na F-1. O problema é que quando você começa na categoria trazendo dinheiro, as equipes sempre vão te pedir mais dinheiro. É a vida. Ainda acho que há uma possibilidade de ele ira para a Force India, mas não será fácil”, afirmou Laffite.

Para o ex-piloto da Minardi e atualmente comentarista da Jovem Pan, Christian Fittipaldi, Bruno Senna sofre por nunca ter permanecido mais de uma temporada no mesmo time. “Bruno nunca teve continuidade na F-1. Sempre fica um ano ou menos e acaba saindo ou trocando de equipe. Acho que ele precisa é de continuidade para mostrar o que pode fazer”, comenta Christian. “Nessa temporada ele não teve um bom começo, ficando abaixo do que se esperava, mas depois acabou até surpreendendo positivamente. Isso mostra que o que ele precisa é de uma sequência”, acredita.

O próprio Bruno Senna concorda. “É sempre mais difícil chegar em uma equipe nova, aprender a conversar com o engenheiro novo. Com continuidade, os resultados tendem a aparecer mais fácil”. 

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