Caterham admite ano frustrante, mas ainda mira meio do grid
O chefe da equipe Cyril Abiteboul diz que time já esperava um ano difícil devido a carro híbrido, mas não tão tanto
Desde que entrou na F1 ao lado de HRT e Marussia, a Caterham sempre foi, entre as nanicas, aquela que mais aparentava que poderia subir de status e competir no meio do pelotão. Passadas mais de três temporadas, no entanto, o time continua sofrendo no final do grid e este ano está em último lugar, após ser batida pela Marussia em cinco das sete provas da temporada.
Ao site da F1, o diretor da equipe Cyril Abiteboul admitiu que a Caterham não está onde gostaria, embora diga que o ano de 2013 está indo de acordo com que o time esperava. “Olhando para a temporada em geral, ela está sendo como provavelmente imaginávamos, mas isto não significa que estamos onde queríamos estar”, disse Abiteboul, sobre a 11º colocação do time no mundial de construtores.
“Começamos a temporada com um carro híbrido de 2012 e 2013 e nos GPs em que colocamos várias peças novas, no Bahrein e Espanha, tivemos progressos. A verdade é que 2013 será uma temporada difícil, mas acredito que conseguiremos o objetivo do início do ano, que é diminuir a diferença para o meio do pelotão”, observou o dirigente.
Abiteboul não credita toda essa dificuldade à dupla de jovens pilotos e lembrou do ponto alto do time no ano, quando Giedo van der Garde conseguiu avançar ao Q2. “Foi o grande momento do time, principalmente por ver um piloto novato ganhando confiança e levando com ele toda a equipe. Acredito que os dois pilotos estão fazendo progressos paralelamente, de forma diferente. Charles (Pic) é mais reservado mas também mostra que está crescendo a cada corrida, principalmente em relação à administração dos pneus, após um começo de muito aprendizado”, comentou o francês, que não vê a hora de a equipe marcar seu primeiro ponto e espera que a história do ano passado se repita, quando a Caterham passou a Marussia na última prova.
“Não sei quando virá o primeiro ponto, provavelmente será quando menos esperamos e mais merecemos. Em relação à Marussia, sabemos que eles têm feito um grande trabalho e que será uma disputa emocionante. Mas se terminar como em 2012, será ótimo”, brincou.
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